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Hélder Arsénio, 35 anos, Paço dos negros

CROMOS DA BOLA

É o gosto pelo futebol que continua a mover Hélder Arsénio. Depois de uma carreira com algum destaque em que jogou no União de Almeirim, Fazendense e Águias de Alpiarça, no nacional da terceira divisão e no distrital da primeira divisão, joga actualmente no Paço dos Negros, clube que disputa o Inatel. Mas garante que é agora que tem mais prazer em jogar futebol.

Jogar no Inatel depois de ter passado pelos nacionais, não é como andar de “cavalo para burro”?De modo nenhum. Sinto mais prazer a jogar futebol hoje no Inatel, do que sentia quando jogava nos nacionais. Existe outro bairrismo e mais camaradagem. E depois defendo as cores da minha terra e isso transmite um prazer enorme.Uma entrada mais dura sobre um adversário coloca-o em sentido?Jogo habitualmente a meio campo. Gosto de jogar com a bola nos pés, não tenho receio de nenhum adversário, nem nunca jogo com intenção de intimidar ninguém.Joga da mesma forma num pelado e num relvado?Para mim jogar num relvado é muito melhor. Ali pode-se usar melhor os nossos argumentos técnicos. Mas não modifico a minha maneira de jogar por competir num pelado, até porque não sou muito de me atirar para o chão. Gosto mais de chegar ao fim do jogo com o equipamento limpo.É do tipo brincalhão no balneário?Temos um grupo forte, onde toda a gente gosta da paródia. As alcunhas são apanágio de todos, eu como sou dos mais velhos escapo a essa situação, mas quando se entra na brincadeira sou dos mais efusivos.Costuma reagir às bocas do público?Nunca. Aceito as que são para incentivar e as outras passam-me completamente ao lado.Tem algum jogo de que se recorde especialmente?Vou recordar toda a vida um jogo de juvenis, no meu primeiro ano a jogar a sério. Estava no União de Almeirim, então no nacional, defrontámos o Sporting, empatámos 1-1 e eu marquei o golo do empate. Foi até hoje a melhor sensação que vivi no futebol.Quando há confusão entre jogadores mete-se ao barulho?Longe, muito longe mesmo da confusão. Tento acalmar mas sempre de fora, nunca me meto no barulho.Se lhe propusessem jogar numa equipa em que os restantes elementos fossem do sexo feminino, aceitava?Não. A minha mulher não deixava.

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