Entroncamento quer obras no viaduto do Casal do Grilo
A insegurança na circulação no viaduto sobre a A 23, na zona do Casal do Grilo, Entroncamento, continua à espera de resolução. A perigosidade da via é reconhecida pelos organismos competentes, mas a responsabilidade de proceder às necessárias obras é remetida de gabinete para gabinete. Neste percurso com escassa visibilidade e sem passeios já se registaram três acidentes mortais e inúmeros sinistros, alguns com gravidade, como o que aconteceu recentemente e que provocou dois feridos graves.Na sessão da Assembleia Municipal do Entroncamento de sexta-feira o Bloco de Esquerda apresentou uma moção, aprovada por unanimidade, em que solicita à câmara que diligencie “junto do novo governo para ser construída uma nova passagem que garanta a vida e a segurança das pessoas”.No final do ano passado, a câmara municipal, em colaboração com a EDP, colocou postes de iluminação na travessia e, em Novembro, o então ministro das Obras Públicas, António Mexia, garantiu que a execução de passeios era da responsabilidade dos organismos estatais. Um passo em frente em todo este processo, dado que até aí o Instituto de Estradas de Portugal, agora Estradas de Portugal, só se responsabilizava pelos passeios no tabuleiro, cabendo os restantes à autarquia.Como o processo não teve qualquer avanço e entretanto há novos governantes, Jaime Ramos vai pedir uma reunião com o Governador Civil de Santarém, Paulo Fonseca, para que se cumpra a promessa do ex-ministro António Mexia. “Não pode ser a câmara a construir os passeios, o Estado só tem que assumir os compromissos já assumidos”, afirmou o autarca.Para os eleitos da Assembleia Municipal do Entroncamento, a entrada em funções de um novo Governo “não pode ser pretexto para novas alegações de desconhecimento ou para mais adiamentos” na solução deste “ponto negro” da rede viária do concelho.
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