Sete quilómetros de estrada ligam a EN 118 à A13 (Almeirim-Marateca) na zona de Benavente. O sublanço, que inclui um viaduto de 500 metros, em Vale Tripeiro, permite tomar a A13 no nó de Santo Estêvão e seguir para Santarém ou para o Sul. O sublanço fará também a ligação à A10 (Benavente-Carregado com nova travessia sobre o Tejo) no final de 2006. A obra custou 30 milhões de euros (seis milhões de contos) e foi inaugurado na sexta-feira, 29 de Abril, pelo secretário de Estado adjunto das Obras Públicas e das Comunicações, Paulo Campos.Este novo troço aproxima a A13 de Benavente, mas a grande vantagem será a aproximação do Ribatejo do Oeste e as ligações à A1 (Auto estrada Lisboa- Porto), Crel (Alverca-Lisboa-Sintra-Cascais), A18 (Torres Vedras-Carregado) e ao futuro aeroporto da Ota no concelho de Alenquer. Quando a A10 estiver concluída será possível ligar o Sul ao Norte do país sem passar por Lisboa.A abertura do sublanço da A13 em Benavente coincidiu com o arranque da construção da nova travessia sobre o Tejo no Carregado. Uma ponte e dois viadutos com uma extensão de quase 12 quilómetros que atravessa o Tejo e a Lezíria. A obra custa 186 milhões de euros e será a maior obra pública dos próximos anos. A adjudicação foi feita ao consórcio MSF, Tâmega, Lena, Novopca, BPC e Zagope. Em construção estão também os 26 quilómetros de auto-estrada que ligarão Arruda dos Vinhos a Benavente. O investimento de 415 milhões de euros contempla quatro nós de ligação, 11 viadutos, 6 passagens superiores e outras tantas inferiores.O vice-presidente das Estradas de Portugal, António Pinelo, salientou que as auto-estradas concorrem para a redução da sinistralidade e da mortalidade e frisou a importância destas novas acessibilidades que permitem cruzar o país de Norte a Sul sem congestionar os acessos à capital.Pedro Carvalho, da Brisa, elogiou as qualidades do troço que garante segurança “com curvaturas largas e um traçado suave”. João Bento, administrador da Brisa, enumerou várias obras em curso em todo o país. O gestor afirmou que a Brisa é o maior construtor de obras públicas em Portugal. As empreitadas em curso representam um investimento de 12,2 mil milhões de euros.Obras na A1 terminam em MaioAs obras de alargamento e criação de uma terceira faixa no troço da auto-estrada do Norte entre Aveiras de Cima e Santarém terminam no final do mês de Maio. A garantia foi dada a O MIRANTE pelo porta-voz da Brisa. Franco Caruso adiantou que os trabalhos no troço entre Santarém e Torres Novas irão decorrer em moldes diferentes para minimizar os prejuízos para os utentes. As obras serão feitas em pequenos troços e as faixas de circulação alternativa serão mais largas. O prazo para duração dos trabalhos ainda não foi divulgado, mas a Brisa estima que a intervenção de alargamento da auto-estrada demore de 18 a 20 meses.