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Contas aprovadas com críticas da oposição em Vila Franca

Execução de 77,2 por cento não convenceu a oposição
CDU e PSD votaram contra na prestação de contas da maioria socialista que geriu o concelho de Vila Franca de Xira no ano de 2004. A taxa de execução de 77,2 por cento e a boa saúde financeira da autarquia evidenciada pela presidente da câmara não convenceram os eleitos da oposição na reunião da assembleia municipal realizada na quinta-feira, 28 de Abril. Os documentos foram aprovados com 21 votos a favor e 16 contra. Já as contas dos Serviços Municipalizados de Águas e Saneamento (Smas) tiveram 32 votos a favor (PS e CDU) e cinco abstenções do PSD.A CDU, pelas vozes de Carlos Braga e Nuno Libório apontou um vasto conjunto de motivos para justificar os votos contra de toda a bancada na apreciação do desempenho do executivo socialista. Os social-democratas foram mais moderados nas críticas protagonizadas por Vítor Silva e Gonçalves dos Santos. Mas os eleitos do PSD não aprovaram o relatório porque se fossem poder teriam gerido de forma diferente e com outras prioridades.A presidente da câmara, Maria da Luz Rosinha (PS) considerou que os discursos da oposição foram uma repetição dos anos anteriores e fez uma leitura diferente dos documentos. A edil frisou que foi feito o maior investimento de sempre graças a uma poupança corrente de elevado montante. Segundo Rosinha, o número de acções realizadas o ano passado atingiu 73 por cento do estimado e este ano estão lançados ou em curso mais de duas centenas de concursos.A capacidade de endividamento da autarquia só atingiu os 40 por cento, valor que permitiu ter acesso ao rateio efectuado pela Direcção Geral das Autarquias e que coloca o município no primeiro grupo dos concelhos portugueses que, segundo a presidente, terá condições mais vantajosas no acesso ao crédito.

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