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Crédito a microempresas a partir de 16 de Maio

Crédito a microempresas a partir de 16 de Maio

FAIME foi apresentado na Chamusca

A partir da próxima segunda-feira, dia 16 de Maio, as microempresas da Chamusca, já podem candidatar-se ao FAIME - Fundo de Apoio ao Investimento das Microempresas e, dessa forma, receber um empréstimo até 15 mil euros, tendo em vista a concretização de pequenos projectos de investimento.

Este produto financeiro, criado pela Nersant em colaboração com o Banco Espírito Santo, foi apresentado às empresas da Chamusca, esta segunda-feira, 9 de Maio, numa sessão que contou com a presença do presidente da Câmara da Chamusca, Sérgio Carrinho, Pedro Espírito Santo da Cunha, representando o BES, e o presidente da Nersant José Eduardo Carvalho.Com a adesão da Chamusca ao FAIME, vão poder receber este apoio microempresas (empresas com até 9 trabalhadores e um volume de negócios não superior a 2 milhões de euros) a laborar em qualquer sector de actividade (indústria, comércio, turismo, serviços ou agricultura), desde que tenham a sua sede no concelho. Mas só serão apoiados projectos que conduzam à criação de pelo menos um posto de trabalho.As despesas consideradas elegíveis, isto é, para as quais será disponibilizado o financiamento, são as seguintes: obras de adaptação, remodelação e conservação; equipamento básico; equipamento específico; equipamento informático; equipamento de telecomunicações; veículos automóveis comerciais (novos ou usados); equipamento de higiene e segurança; certificação do sistema de gestão da qualidade, registo de marcas, patentes e licenciamentos de produtos ou serviços; e planos de marketing e promoção. Acrescente-se que o apoio concedido no âmbito do FAIME destina-se tanto a empresas já constituídas como à criação de novas empresas. No primeiro caso, o projecto aprovado poderá ser financiado a 100%, sendo que 50% do capital é concedido pela autarquia, sob a forma de subsídio, a uma taxa de juro de 0%; enquanto que os restantes 50% serão financiados pelo BES a uma taxa de juro preferencial (Euribor a 30 dias, acrescida de um spread máximo de 2,5%).No caso da criação de novas empresas, o promotor terá que assegurar o financiamento do projecto, através de capitais próprios, em 50% do investimento total elegível.Para terem acesso aos formulários de candidaturas, basta que as empresas consultem, a partir da próxima segunda-feira, as páginas de Internet tanto da autarquia, como da Nersant, ou, caso prefiram, se dirijam às próprias instalações de ambas as entidades.No caso da Chamusca, o desenvolvimento da economia local é vital, quase uma questão de sobrevivência, como vincou o presidente da câmara. “A Chamusca faz parte dos 67 concelhos do nosso país que apresentam problemas estruturais graves e muito difíceis de ultrapassar. Sabendo isto, a autarquia não pode deixar de compartilhar com os que gostam de cá viver, as suas preocupações”. Uma atitude que se traduz em iniciativas como a adesão ao FAIME, explicou o vereador Fernando Pratas. “Numa perspectiva macro, estamos a apostar na captação de investimento de grande vulto no nosso concelho. Paralelamente, temos também uma estratégia de desenvolvimento económico micro, que assenta no “Chamusca XXI”, do qual faz parte a criação de um Centro de Incubação de Empresas. O FAIME surge na continuidade desta estratégia”.José Eduardo Carvalho falou de desenvolvimento económico numa perspectiva regional. Relembrando que as empresas do distrito deixaram de ter acesso aos incentivos comunitários, desde 2002, o presidente da Nersant focou a luta travada pela associação no sentido de conquistar alguns apoios alternativos que incrementem o investimento produtivo na região. Relativamente ao FAIME, José Eduardo Carvalho, afirmou acreditar que este Fundo, assim que a adesão de outras autarquias se confirme, poderá ultrapassar os 5 milhões de euros. Elogiando a autarquia pelo facto de “ apesar de tamanhas dificuldades, não se demitir deste papel de apoio à actividade empresarial, substituindo-se muitas vezes ao Estado”, o presidente da Nersant salientou que as condições de elegibilidade agora acordadas não são estanques, estando previsto que dentro de um ano, aquando do balanço do projecto, possam ser revistos diversos aspectos que possam estar a dificultar o acesso das empresas ao FAIME.
Crédito a microempresas a partir de 16 de Maio

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