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Linha de crédito contra a seca

Medida do Governo agrada a agricultores
Os representantes dos agricultores portugueses afirmaram-se satisfeitos com as linhas de crédito aprovadas na quinta-feira, 5 de Maio, pelo Governo para minimizar os prejuízos da seca, mas consideram que poderão ser insuficientes.O presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), João Machado, considerou que a medida aprovada em conselho de ministros está na linha do que já tinha sido falado entre a CAP e o ministro da Agricultura, mas avisou que a sua concretização tem de ser feita muito rapidamente.“Existem situações verdadeiramente dramáticas e que não podem ser confrontadas com burocracias”, disse à agência Lusa.O presidente da CAP julga que os 125 milhões de euros disponibilizados para as linhas de crédito não devem ser suficientes, mas o seu reforço só deverá ser equacionado depois da verba totalmente esgotada.Francisco Silva, dirigente da Confederação das Cooperativas Agrícolas (CONFAGRI), considerou que a medida governamental, em termos gerais, corresponde às expectativas da sua organização.“Estas linhas de crédito vão facilitar o fornecimento de água e alimentação aos animais e ajudar a resolver as dificuldades de tesouraria”, disse.Para a Confederação Nacional de Agricultores (CNA), as linhas de crédito aprovadas aliviam a situação de crise, mas são insatisfatórias.“As medidas tradicionais dão um alívio momentâneo aos agricultores, mas não resolvem o problemas, é preciso fazer mais”, disse à Lusa o dirigente da CNA João Dinis.João Dinis defendeu que o Governo deve aprovar medidas excepcionais que ponham cobro à complicada situação em que os agricultores se encontram em consequência da seca.A isenção ou redução das contribuições dos pequenos agricultores para a segurança social, a declaração de calamidade pública e a activação do fundo de solidariedade da União Europeia são algumas das medidas que a CNA gostava de ver implementadas.O conselho de ministros aprovou no dia 5 de Maio três linhas de crédito para minimizar os prejuízos acusados pela seca, que serão usadas para a assegurar a alimentação e a água aos animais e para financiar o sector horto-frutícola.Lusa

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