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Um autarca na universidade

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Joaquim Gomes, presidente da Junta de Freguesia da Louriceira
Em 2001, Joaquim Gomes foi dos presidentes de junta do PS do concelho de Alcanena que permaneceu fiel aos socialistas e recusou o convite que lhe foi feito para integrar as listas dos Independentes pelo Concelho de Alcanena (ICA). Um processo em que, recorda, houve algumas “faltas de respeito”.Quatro anos depois tem a responsabilidade de ser o mandatário da candidatura de Fernanda Asseiceira à Câmara de Alcanena, numa acção de modernização do partido no concelho e de trazer novos quadros, considerando que a candidata tem potencial para triunfar.Quanto a ambições pessoais, Joaquim Gomes diz que quer ficar mais um mandato à frente da Junta da Louriceira para, depois, se dedicar a 100 por cento à sua profissão. Depois de um mandato como secretário e outros três como líder da edilidade local. E concorda, inclusivamente, com a limitação de três mandatos proposta pelo actual governo, ainda que sugira que a medida se aplique a todos os quadrantes políticos. Profissionalmente falando, Joaquim Gomes é gestor do Centro de Exploração da Luságua. Um trajecto depois de 17 anos a trabalhar na Estação de Tratamento de Águas Residuais (Etar) de Alcanena, de quatro anos como coordenador de equipamentos no Hospital de Santarém e de um início de vida na marinha de guerra, aos 17 anos, em que seguia atento a qualquer avaria na casa das máquinas nos navios. Área em que se formou.Em constante actualização, tirou um curso de gestão ambiental e outro de gestão, para ter uma visão mais realista dos problemas ambientais. Mas o maior desafio é concluir o curso de gestão de empresas no Isla de Santarém, onde ingressou em Outubro. “Quero ganhar conhecimentos teóricos a que junto a prática da minha actividade profissional”, elucida. Joaquim Gomes é o aluno mais velho do curso que frequenta a partir das 20h00 e com notas razoáveis nas primeiras frequências. Apenas o 9 a matemática foi menos bom e o 13 a Direito a melhor.Uma exigência adicional que faz com que pouco tempo lhe sobre. “Levanto-me todos os dias às sete da manhã e deito-me por volta da 01h30”, revela. Ainda assim encontra sempre espaço para se entreter com as coisas que gosta.A jardinagem é um bom escape e terapia para não pensar no trabalho e relaxar. Assim como a leitura, tendo lido ultimamente um livro do ministro israelita Shimon Perez. “Fiquei a conhecer um pouco melhor a história de Israel”, admite.Alguns jornais semanais, debates e noticiários das televisões, além dos jogos de futebol e de algumas novelas, “para fazer companhia à esposa”, como admite, completam o seu périplo pela informação e entretenimento.Casado e com um filho, Joaquim Gomes é natural de Casével, freguesia do concelho de Santarém, mas nasceu no hospital velho da capital do Ribatejo e reside, actualmente, na Louriceira. É católico, “às vezes praticante”, e benfiquista mas apenas simpatizante do clube.À mesa Joaquim Gomes não descura petiscar um bom bacalhau assado, enguias e grelhados, de preferência regados com bom vinho tinto e rodeado de alegre cavaqueira entre amigos. Uma semana é o tempo que costumam durar as suas férias anuais, repartidas pela Nazaré ou pelo Algarve.
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