Do hospital para a largada
Maria de Lourdes Heitor, 57 anos
Há três anos, pela altura da Feira de Maio, Maria de Lourdes estava a recuperar de uma crise respiratória numa cama do Centro de Saúde de Azambuja. À medida que se aproximava a hora da espera de toiros a inquietude da paciente aumentava.Cansada de informar a doente sobre as horas, a médica de serviço acabou por perceber que Maria de Lourdes não queria perder a entrada de toiros. A paciente acabou por ter alta e cinco minutos antes da hora marcada a florista estava de binóculos na varanda de uma cliente a aguardar o início da largada. “Tenho sempre que ver os toiros. Nesse ano foram um bocadinho chalados”, reconhece.Para a florista são os toiros que trazem alegria à feira. A neta, Leonor, de apenas quatro anos, contagiada pela paixão da avó, também já não dispensa uma largada vestida a rigor com traje de amazona.
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