O toiro que rompeu pela casa
Palmira Horta, 54 anos
Nas tardes de Maio o atelier da estilista Palmira Horta, na rua principal de Azambuja, transforma-se na tertúlia “Toiros e fado” onde convivem amantes da canção portuguesa e da festa brava.A porta da tertúlia abre-se dois dias antes do início da feira para uma noite de fado. “Depois vive-se intensamente o resto dos dias”, garante Palmira Horta. Na noite de sexta-feira, no Largo dos Pescadores e na Fonte de Santo António, a estilista revela a sua faceta de intérprete e dá voz ao fado vadio.Depois de 32 anos de ausência da terra a estilista tem vivido intensamente as feiras dos últimos três anos. Dos seus tempos de rapariga recorda a tarde de Maio em que um toiro rompeu pela casa da avó da amiga Ana Maria toureira, afastando a multidão do local. “Lembro-me que saiu o touro e a Ana Maria feliz e contente. Acho que foi por causa do susto que se tornou toureira”, diz com um sorriso.
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