Manuel Rosa vive intensamente o ambiente da Feira de Maio desde que se conhece. Todos os anos participa nas largadas de toiros e convive até altas horas na noite da sardinha assada. Hoje as pernas não são tão fiáveis e Manuel Rosa já pouco se arrisca para lá das tranqueiras. É o seu filho, Ricardo, de 23 anos, que faz a sua vez correndo à frente do animal.Na memória do comerciante continua o choque frontal de dois toiros durante uma das edições da feira, que acabou por provocar a morte de um dos animais. É raro o ano em que não se registam acidentes. Numa feira como a de Azambuja, ser colhido, desde que não seja com gravidade, ate já faz parte da tradição.Manuel Rosa já não precisa de convidar parentes e amigos para um dos acontecimentos mais castiços do Ribatejo, que em Maio leva a Azambuja centenas de visitantes. “Eles aparecem!”, garante.