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Mais força para o comércio local

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Adine quer reconquistar clientes para os pequenos lojistas

A Adine pretende implementar uma série de medidas para conquistar clientes das grandes superfícies para o comércio tradicional.

Conquistar alguns dos clientes das grandes superfícies para o comércio local da zona de Vila Franca de Xira é um dos grandes objectivos da recém-empossada direcção da Adine – Associação de Dinamização Empresarial.O reforço da sinaléctica, indicando os sítios óptimos para estacionar, será uma das medidas a adoptar em complemento com outras formas de entusiasmar o consumidor. “Queremos criar um prémio que, por exemplo, habilite o cliente do pequeno comércio a uma viagem às Caraíbas”, exemplifica o presidente da direcção, José Santa Marta Pico.A criação de ninhos de empresas para acolher micro-empresas e jovens empresários é outra das propostas prioritárias a desenvolver pela associação. “Atrever-me-ia a chamar-lhes ‘artes, ofícios e tecnologia’. São pequenos espaços enquadrados num pequeno empreendimento com secretariado comum, sala de formação e sala de novas tecnologias”, elucida o presidente da direcção.Para José Santa Marta Pico a componente tecnológica é fundamental para que as empresas sejam concorrenciais e apostem no comércio electrónico. A associação pretende mobilizar algumas pessoas com longos anos de experiência em determinadas áreas para dar apoio aos jovens empresários. “Há pessoas que estão em situação de pré-reforma e que ainda têm uma vida activa muito útil, com conhecimentos e experiências adquiridas, que podem transmitir aos mais jovens”, argumenta o vice-presidente da direcção, Henrique Levezinho.Abrir a empresa à comunidade e promover a ligação à escola, organizando visitas de estudo, estágios profissionais e intercâmbios, “estimulando aptidões emergentes”, é outro dos objectivos da associação, que quer também conhecer as necessidades e as carências dos associados. “Não podemos ficar à espera que os associados venham ter connosco. Para prestar um bom serviço queremos ir ao seu encontro, conhecê-los um a um e conhecer as suas empresas, as suas instalações e as suas carências”, adianta Henrique Levezinho. A formação é normalmente a maior dificuldade sentida pelos empresários, que começam a ter a noção de que também têm carências ao nível de marketing da imagem e em algumas áreas de gestão.“O empresário tradicional português é um self made man [autodidacta] que está preocupado com fornecedores, clientes, produtos e serviços e esquece muitas vezes a necessidade da formação”, sublinha Henrique Levezinho.A falta de instalações adequadas e a morosidade burocrática da administração pública são outras dificuldades sentidas pelos empresários da zona que a associação promete esbater. Pelo menos no que diz respeito às relações com a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, com quem a associação pretende solidificar a cooperação.
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