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Cecília Rosa

“O maior disparate que fiz até hoje foi casar. Casar com uma pessoa que nada tinha a ver comigo. Hoje sei que na altura em que dei esse passo, com 22 anos, fiz um grande erro. Mas aprendemos com os erros, não é?”

33 anos, gerente de mediadora de seguros, Tomar

Deixou de jogar no Totoloto para investir no Euromilhões?Não, jogo nos dois, quando posso e me lembro. Não jogo semanalmente, nem apenas quando há jackpot. Jogo de forma aleatória. Talvez por isso nunca tenha tido grande sorte... Onde é que os portugueses gastam mais dinheiro?Se calhar tentam gastar em bens primários, de primeira necessidade. Os portugueses dizem sempre que o dinheiro pode não chegar para outras coisas mas para a comida chega sempre, não é? Além disso acredito que muitos gastem grande parte do seu ordenado a pagar as prestações da casa, do carro, dos electrodomésticos e dos móveis.Como vê o veto do Presidente da República ao referendo sobre o aborto?Acho que agiu bastante bem ao considerar não haver condições nesta altura para fazer o referendo, devido ao aproximar das eleições autárquicas. O Presidente não fechou a porta ao referendo, preferiu não a abrir neste momento. Tem apenas a ver com a questão do timing.Participava numa manifestação contra a discriminação dos homossexuais e das lésbicas?Participava. Tenho um amigo que é gay e não acho que ele seja anormal apenas por ter uma preferência sexual diferente. A mentalidade dos portugueses é que não evoluiu, não admite mudanças na sociedade. Por exemplo, acho que hoje em dia ainda não se fala abertamente sobre a sexualidade. Mas já devia ser tempo de mudar algumas coisas.Era capaz de averiguar a fidelidade da sua cara metade num programa de televisão?Era incapaz de fazer uma coisa dessas. Acho que se o casal não confia deve tratar das coisas dentro de casa e não testar a fidelidade ou infidelidade do companheiro na praça pública. Se o meu namorado me fizesse uma coisa dessas não o perdoava.Acha que a sinistralidade diminuiu com o novo Código da Estrada?Acho que não. O que se calhar diminuiu foi o número de coimas, porque as pessoas já têm mais cuidado com a velocidade, o estado do tempo, o telemóvel. Mas continuam a existir muitos automobilistas que continuam a conduzir de uma forma perigosa pondo em risco a sua vida e a dos outros.Se mandasse o que mudava na sua cidade?Tirava de vez a chamada rotunda cibernética. Acho que foi um dinheiro muito mal gasto, sem se ter previsto o custo da sua manutenção. È um mamarracho que a cidade tem, que muitas vezes não está sequer a funcionar. Bastava terem feito uma coisa simples, com uma estátua de qualquer coisa alusiva à cidade. Era mais bonito e ficava mais barato. A velhice é um posto?A velhice é uma coisa que tem de ser respeitada, porque todos nós lá chegaremos, se Deus quiser, e acho que as pessoas com mais idade devem granjear grande consideração entre os mais novos. São pessoas que viveram tempos difíceis, passaram por muita coisa e têm muito para nos ensinar. Tem o hábito de regatear preços?Por acaso não, acho que é um defeito meu, ainda por cima nos tempos que correm. Mas tenho o hábito de ver a diferença de preços quando quero comprar um produto e procurar adquirir um produto de qualidade ao menor preço.Onde lhe custa mais gastar dinheiro?Na conta do telemóvel. Para a actividade da minha empresa o telemóvel é um bem necessário mas cada vez que vem a conta mensal assusto-me sempre um bocadinho e tento sempre que os colaboradores que usam o telemóvel limitem as chamadas ao essencial.Qual foi o maior disparate que já fez na vida?O maior disparate que fiz até hoje foi casar. Casar com uma pessoa que nada tinha a ver comigo. Hoje sei que na altura em que dei esse passo, com 22 anos, cometi um grande erro. Mas aprendemos como os erros, não é?

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