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CUAB de Benavente precisa de directores

No ano em que comemora 110 anos de vida

No ano em que comemora 110 anos de vida, o Clube União Artística Benaventense está com um défice directivo. Neste momento, o CUAB conta apenas com dois directores.

À semelhança de muitas outras associações, o Clube União Artística Benaventense (CUAB), uma das colectividades mais antigas do distrito de Santarém (completa este ano 110 anos de vida), está também com grandes dificuldades directivas. Neste momento, existem apenas dois elementos na direcção do CUAB.Apesar de na altura da realização de eventos desportivos e competitivos aparecerem alguns sócios a ajudar, o certo é que “durante todo o ano a direcção está reduzida a duas pessoas, e o trabalho recai sempre sobre os mesmos”, referiu o director João Vermelho. Há sete anos, a direcção do CUAB estava completa, mas aos poucos as pessoas foram saindo. “Na maior parte das vezes, as justificações que dão prendem-se com problemas de ordem pessoal”.O dirigente conta que na passada semana foi feita uma reunião com os pais de alguns praticantes das classes de ginásticas no sentido de se conseguir alguns elementos para a direcção do CUAB. No entanto, apesar do apelo, ainda não apareceu ninguém. João Vermelho diz não perceber como isto pode acontecer. Principalmente se for tido em linha de conta que o clube não tem dívidas.Para tranquilizar os possíveis interessados, refere também que não se vai trabalhar a tempo inteiro. O objectivo é arranjar mais algumas pessoas que possam dar um pequeno contributo naquilo que é preciso.Apesar de tudo, mesmo que não apareça gente para a direcção, João Vermelho assegura que “não vai abandonar o barco”. Diz também que tudo farão “para que o CUAB continue a trazer muitas alegrias aos praticantes, sócios e dirigentes”.A necessidade de se arranjar directores para assegurar os destinos do CUAB surgiu, uma vez mais, no passado sábado, no decorrer do Festival de Ginástica de Benavente (FEGIBEN), que acontece todos anos na última semana de Maio.Na edição deste ano, que contou com um pavilhão completamente cheio, estiveram presentes a Academia Gimnodesportiva de Samora Correia, a Sociedade Filarmónica União Samorense, o ALTB da Barrosa, o Ginásio Clube Português, o Atlético Clube de Alvalade, e os Corações de Vale Figueira.No total, as demonstrações gímnicas contaram com a participação de duzentos atletas de acrobática, aeróbica e manutenção. A grande novidade deste ano, que chegou a merecer a crítica de algumas pessoas presentes, foi o facto de serem cobrados dois euros para se poder entrar no pavilhão.João Vermelho disse a O MIRANTE que o pagamento não era obrigatório. “O objectivo foi poder angariar algum dinheiro que permitisse decorar o pavilhão para esta que é a iniciativa anual mais importante do CUAB”.Mário Gonçalves

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