Apesar de ser natural de Coimbra, Eduarda Reis vive em Santarém há vários anos e reconhece a importância e o impacto da Feira da Agricultura na região e no país. Mas afirma que só costuma ir uma vez, no máximo, por edição. “Vou mais para assistir a espectáculos, visitar as mostras de artesanato e ver como está a feira”, adianta.De resto, a empresária tem uma postura crítica face ao que considera ser uma feira menos rica e menos aberta aos escalabitanos, privilegiando a vertente comercial e o lucro.“Quando a feira era no planalto ia todos os dias a pé, não se pagava estacionamento nem entrada. Cheguei a trabalhar no gabinete de comunicação, onde havia uma grande camaradagem entre todos”, recorda com saudade.Apesar de reconhecer que os jovens aderem à oferta nocturna da feira, com espectáculos, bares e picarias, Eduarda Reis salienta a falta de informação. “A poucos dias do início do certame ainda pouco ou nada se conhece das corridas de toiros”, exemplifica.