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Santarém reivindica investimentos da Administração Central

O presidente da Câmara Municipal de Santarém, Rui Barreiro (PS), espera que o concelho venha a beneficiar, “pelo menos em 2006”, de contratos-programa com a administração central, compensando a ausência de investimentos nos últimos três anos.O autarca socialista reuniu-se a semana passada com três secretários de Estado (Educação, Obras Públicas e Administração Local) para os sensibilizar acerca da necessidade de financiamento de algumas obras consideradas prioritárias, tendo ainda pedidas audiências com responsáveis da Cultura e da Saúde.Na reunião com o secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, ficou estabelecido que será equacionado o calendário de financiamento para os investimentos previstos na carta escolar do concelho, logo que esta esteja concluída (antes do Verão), disse Rui Barreiro à Agência Lusa.Entre estes figuram os centros escolares de Almoster, Alcanede e Vale de Santarém e a escola básica de segundo e terceiro ciclo (EB2,3) do Vale de Santarém, que deverá contar com um pavilhão desportivo.Segundo disse, a construção de pavilhões desportivos nas escolas poderá ser alvo de protocolos “ainda este ano”, e além dos que são necessários nas EB 2/3 de Alcanede e Pernes a autarquia aguarda o cumprimento dos compromissos assumidos pelo Governo de António Guterres em relação aos pavilhões das EB 2/3 D. João II (que a autarquia já construiu) e Mem Ramires (adjudicado).O secretário de Estado Adjunto das Obras Públicas, Paulo Campos, mostrou abertura em relação à pretensão do município de ver construído um nó de acesso à A1 na zona Norte do concelho (entre Torre do Bispo e Pernes) durante as obras de alargamento do troço Santarém/Torres Novas da auto-estrada do Norte, uma situação que “vai ser estudada”, afirmou Rui Barreiro.Paulo Campos comprometeu-se a visitar o concelho, para poder ver no terreno a necessidade de outras obras há muito reivindicadas pela autarquia, nomeadamente a variante à estrada nacional 3, a ligação Santarém/Alcanede (freguesia com forte implantação industrial) e Alcanede/Alcanena e a ligação entre o nó de Santarém da A1 e a ponte Salgueiro Maia (que liga à A13), adiantou.Rui Barreiro informou ainda o secretário de Estado do teor do protocolo assinado com o Governo de António Guterres para garantir a estabilidade das barreiras e muralhas de Santarém, tendo Paulo Campos assumido o compromisso de o estudar e dar uma resposta à autarquia.Já com o secretário de Estado Adjunto e da Administração Local, Eduardo Cabrita, Rui Barreiro abordou a necessidade de serem garantidas algumas contrapartidas para um concelho que nos últimos três anos se viu privado de investimentos por parte da Administração Central.Entre os contratos-programa que o autarca espera que venham a ser contemplados contam-se os relativos ao parque desportivo municipal, à requalificação urbanística do Campo Emílio Infante da Câmara e à beneficiação de algumas vias municipais.“Independentemente das dificuldades financeiras, espero que pelo menos em 2006 possamos contar com alguns financiamentos”, disse.Lusa

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