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Centro de processamento de carnes está a certificar qualidade

Centro de processamento de carnes está a certificar qualidade

Unidade da Modelo Continente em Santarém
O Centro de Processamento de Carnes da Modelo Continente, em Santarém, está em processo de certificação da qualidade, depois de, no primeiro ano de actividade, a sua produção ter atingido as 16 mil toneladas.“A nossa prioridade tem sido a qualidade e já começámos, este ano, o processo de certificação, devendo o processo estar concluído até final do ano ou no primeiro trimestre de 2006”, disse João Pedro Lopes, responsável por aquela unidade.João Pedro Lopes falava à agência Lusa depois de uma visita, juntamente com o presidente do Clube de Produtores Sonae, José Aguiar, à SAPJU, o maior produtor nacional de bovinos (18 mil cabeças de gado), cuja herdade está situada na zona entre Alvito e Cuba.Realçando a aposta da empresa Modelo Continente, do grupo Sonae, na segurança alimentar, o mesmo responsável, que dirige os centros de fabrico da Modelo Continente, garantiu que a carne que passa pela unidade de Santarém é alvo de “um controlo muito apertado”.“Temos um director alimentar que gere todos os processos de higienização, laboratório e fabril, garantindo a despistagem de eventuais problemas”, assegurou, explicando que, no total, o centro de processamento conta com 410 colaboradores, 25 dos quais pertencentes aos quadros.No primeiro ano de actividade, o Centro de Processamento de Carnes produziu 16 mil toneladas de carne de bovino, ovino, caprino e suíno, a uma média semanal de 320 toneladas, as quais chegaram às “prateleiras” de todas as lojas alimentares da cadeia de distribuição da Modelo Continente em Portugal.“Por dia, processámos 54 toneladas, o que corresponde a 60 mil ‘couvettes’, a maioria das quais produzidas no próprio centro, para garantir também a sua qualidade e a segurança alimentar”, disse.Cerca de metade das toneladas processadas, respeitaram a carne oriunda de associados do Clube de Produtores Sonae, que integra um total de 210 produtores portugueses, não apenas da pecuária mas também das frutas e legumes, charcutaria e aquacultura.“O restante foi de outros produtores nacionais e carne importada, sobretudo da América do Sul, Alemanha, França, Irlanda e Espanha”, explicou João Pedro Lopes.Por seu turno, José Aguiar salientou a importância do centro de Santarém como “elo” que permite fechar o processo de segurança alimentar da carne que é distribuída com o “selo” do Clube de Produtores.“A dada altura, com os problemas da BSE nos bovinos e dos nitrofuranos nos frangos, considerámos necessário acompanhar os produtos, de forma diferente, até às prateleiras. Criámos esta importante ferramenta que permite seguirmos a carne desde o campo até ser embalada”, frisou.O Clube de Produtores Sonae, criado em 1998, para apoiar a agricultura portuguesa, pretende alargar a sua vertente de actuação, passando a englobar também o azeite, vinhos, mel e frutos secos.“Já temos uma cooperação com uma autarquia de Trás-os-Montes para o azeite e o mel, que deve ficar implementada nos próximos dois meses. Até final do ano, o objectivo passa por tornar realidade ainda outra vertente, das que estão projectadas”, afirmou José Aguiar.Lusa
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