Numa reacção à decisão de Augusto Parreira, o presidente da câmara, Paulo Caldas (PS), informou que o ex-vereador invocou razões pessoais para a renúncia ao mandato, tendo também solicitado o subsídio de reintegração social, em carta apresentada a 7 de Junho. “É uma questão pessoal e não faço mais comentários”, afirmou Paulo Caldas, que preferiu destacar as qualidades de Fernando Santos e o percurso ascensional que regista como autarca.Durante a reunião de câmara, o novo elemento do executivo reconheceu a dificuldade da tarefa que vai desempenhar durante os próximos quatro meses, mas mostrou-se disponível para ajudar a autarquia e o concelho. “Depois de autarca na assembleia de freguesia, presidente da Junta de Pontével e membro da assembleia municipal assumo funções como vereador, cargo que considero interessante”, afirmou.O vereador do PSD, Vasco Cunha, mostrou-se confiante nas qualidades, experiência e independência do novo elemento do executivo. Mas não deixou de lamentar o facto de Augusto Parreira ter saído da autarquia sem nunca ter sabido verdadeiramente os motivos por que perdeu os pelouros que detinha, retirados pelo presidente da câmara em Fevereiro de 2003.Com um percurso autárquico construído desde 1978, Fernando Santos foi membro da Assembleia de Freguesia de Pontével entre 1978 e 1985, tendo sido presidente da mesma junta de 1985 a 2001. Desde esse ano e até à data foi membro da Assembleia Municipal do Cartaxo pelo PS. O MIRANTE contactou Augusto Parreira na terça-feira para saber que razões o levaram a renunciar ao cargo autárquico quando faltam pouco mais de três meses para o final do mandato, mas, depois de remeter para mais tarde um comentário, não foi possível obter outros esclarecimentos até ao fecho desta edição.