O ministro do Ambiente, Francisco Nunes Correia, esteve no dia 8 de Junho em Coruche e deixou um cheque de 850 mil euros ao município para apoiar o projecto de requalificação da zona ribeirinha da vila - uma das bandeiras do mandato do socialista Dionísio Mendes, que com certeza servirá de trunfo na próxima campanha eleitoral.Coruche foi um dos 17 municípios da Região de Lisboa e Vale do Tejo que assinaram contratos-programa que garantem comparticipações financeiras da administração central, a par de Almeirim, Alpiarça e Vila Franca de Xira. No total foram assegurados 11 milhões de euros para projectos que ascendem aos 50 milhões de euros e que têm já garantias de financiamento comunitário na ordem dos 20 milhões de euros.Para Alpiarça vão cerca de 300 mil euros destinados à terceira fase de infra-estruturação da sua zona industrial, com vista à instalação de duas indústrias que se prevê criarem cerca de 400 empregos. Com um financiamento de cerca de 165 mil euros do Estado, Almeirim recebe um financiamento do Estado de cerca de 165 mil euros para continuar a avançar com a construção da fábrica de enchidos tradicionais.A Câmara de Vila Franca de Xira não se fez representar apesar de ter garantido uma verba de 342 mil euros, para um projecto que ascende a 1,2 milhões de euros. “São acções de requalificação de vilas e cidades, melhorando a qualidade de vida nos aglomerados urbanos e mantendo as suas identidades. O actual Quadro Comunitário de Apoio está na recta da meta e vai deixar a sua marca no terreno. E já estamos a preparar o Quadro de Referência Estratégico Nacional, em que a requalificação urbana e harmonização do território ainda terão uma grande expressão”, explicou o governante.Dionísio Mendes (PS), o autarca anfitrião da primeira visita oficial de um ministro desde o 25 de Abril de 1974, manifestou a sua satisfação pelo financiamento às obras de requalificação da zona ribeirinha da vila, correspondentes a 20 por cento do valor global.Um projecto que decorre a bom ritmo, já se vislumbrando a rotunda de acesso pela estrada nacional 114 e o viaduto que atravessa o Rossio, bem como a calçada portuguesa em torno da praça de touros, o dique de protecção superior à quota de cheia do Sorraia, os bancos em serpentina, candeeiros e uma parte das 174 árvores novas que ali vão ser colocadas.“Pensamos ter o espaço entre a praça de touros, o viaduto e ponte concluídos em Agosto, a tempo das festas de Coruche, com conclusão de todos os trabalhos entre Setembro e Outubro”, referiu o presidente da Câmara de Coruche.A cerimónia de assinatura dos contratos-programa contou ainda com a presença do presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR-LVT), Fonseca Ferreira, que destacou que os financiamentos são uma forma de compensar o vale do Tejo pela redução dos apoios comunitários. Ricardo Carreira