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FNAC vai abrir mais quatro lojas até 2008

FNAC vai abrir mais quatro lojas até 2008

Em Portugal
O grupo internacional FNAC, que detém oito lojas em Portugal, deverá contar com 12 lojas até 2008 e prevê um potencial de crescimento até 15 lojas, disse à Agência Lusa o presidente do grupo, o francês Denis Olivennes.Coimbra, Braga e Funchal serão algumas das cidades em que a cadeia de lojas de livros, discos e equipamento electrónico prevê instalar-se nos próximos três anos.Falando à margem da inauguração da nova loja do grupo na Guia, Albufeira - a primeira fora de Lisboa e Porto -, o administrador garantiu que as actuais oito lojas portuguesas garantem à FNAC o terceiro lugar no “ranking” dos volumes de vendas nos oito países em que opera.Fundada em 1954 por dois franceses, a FNAC conta hoje com um total de 100 lojas em oito países - França, Bélgica, Itália, Suíça, Espanha, Portugal, Brasil e Taiwan -, das quais oito em Portugal.No nosso país desde 1998, tem 1.050 empregados, um volume de vendas de cerca de 200 milhões de euros em 2004 e um crescimento anual de oito a nove por cento.Sobre a abertura da loja em Albufeira, Algarve, em detrimento de cidades com mais população, Olivennes sustentou que, para além dos agregados populacionais que considera interessantes, o grupo tem em conta as oportunidades de terrenos e espaços, influindo esses dois factores nas suas escolhas.A escolha de Albufeira - e não de Faro, capital da região e que conta com uma população universitária de 10 mil pessoas - foi atribuída ao facto de aquela cidade se encontrar no centro do Algarve, podendo constituir “o ponto de encontro de toda a região”.Contudo, o director da FNAC/Mundo não afastou a hipótese de a FNAC se fixar também em Faro, embora isso não esteja nos horizontes imediatos da empresa.“Não há antagonismo entre lazer, férias e a FNAC e os veraneante também fazem férias a ler um livro, a ouvir música e a tirar fotos”, observou ainda, a propósito de a oitava loja do grupo se fixar numa zona turística por excelência, invocando os casos similares de Nice, Cannes, Mónaco, Toulon e Marbella, em que o grupo tem lojas.Inaugurada no dia 23, a loja da Guia, instalada no centro comercial Algarve Shopping, tem 1.500 metros quadrados, um total de 90 colaboradores e representa um investimento de 3,2 milhões de euros.Segundo Denis Olivennes, a empresa - originalmente baptizada de Federation Nationale d’Achat des Cadres (FNAC) - continua a perseguir o sonho dos seus fundadores André Essel e Max Théret, que queriam democratizar a cultura e torná-la acessível a todos.“Sim, somos uma empresa capitalista, ao pé da letra, mas ao mesmo tempo conservámos intacto o sonho, a utopia da nossa origem”, disse o presidente da FNAC/Mundo, considerando que o grupo económico “juntou o melhor de dois mundos”, tornando-se numa empresa “completamente diferente de todas as empresas de comércio”.Sublinhou a propósito que continua a vigorar nas lojas a liberdade do cliente em consultar produtos, ainda que não os compre. E que para que tal seja possível os funcionários não ganham comissões de vendas.“O fundador da FNAC dizia que é melhor falhar uma venda mas conquistar um cliente para uma relação de confiança durável e isso manteve-se”, disse.Garantiu ainda que a empresa continuará a campanha pública contra o IVA máximo nos discos, por considerar que se trata de um produto cultural.“Eu posso comprar um livro nulo, do tipo ‘como aprender a tratar do seu cão’, com uma taxa de cinco por cento, e um disco de Mozart ou da Mariza tem a taxa máxima. Alguém me pode explicar porquê?”, desafiou.Lusa
FNAC vai abrir mais quatro lojas até 2008

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