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Miguel Barbosa

24 anos, músico, Santarém

“Gostava de espalhar bronzeador sobre o corpo da Marisa Cruz e podia ser onde ela mais desejasse. Mas talvez na parte da frente fosse mais interessante”

A quem é que gostava de espalhar o bronzeador pelo corpo neste Verão? Talvez à Marisa Cruz. Acho que era uma boa escolha.Nas costas ou na parte da frente?Onde ela mais desejasse. Mas talvez na parte da frente fosse mais interessante.Já alguma vez tomou banho no Tejo?Já, há uns anos, quando ainda andava na escola preparatória. Uma vez fugimos das aulas e fomos para lá tomar um banhinho. Foi agradável.Era capaz de repetir a experiência agora?Acho que não, por causa da poluição.O fato de banho, numa mulher, é um desperdício de tecido?Acho que sim. A maior parte delas fica bem melhor sem ele.Nas férias prefere o campo ou a praia?A praia, de longe…O que é que lhe passa pela cabeça quando leva uma bolada ou com um mão cheia de areia em cima?Para mim não há grande problema, a não ser que haja insistência nessas situações. Nesse caso, sou capaz de me enervar um bocadinho, mas à partida é uma coisa que pode acontecer a qualquer um.Há algum local onde não passava férias nem que lhas pagassem?Talvez na Etiópia, porque provavelmente teria alguma dificuldade em comer, que é uma coisa que eu gosto muito de fazer.Vive para comer ou come para viver?Como para viver.A sardinha assada é um prato obrigatório nesta altura do ano?Sim, é um prato que me desperta a atenção, especialmente na praia ou nas festas típicas. Nesta altura gosto.Se o convidassem para umas voltinhas de nave pelo espaço aceitava?Dizia que sim, sem dúvida. Gosto de desafios, de tudo o que seja ultrapassar os limites.E um curso de páraquedismo?Não está fora de questão. Já há alguns anos que ando a pensar nisso e hei-de fazer. É um dos meus objectivos.Cantores como o Zé Cabra deviam ser proibidos de se chegarem perto de um microfone?Penso que toda a gente tem direito a expressar-se à sua maneira. O grande problema é quando essas pessoas chegam a um nível para o qual não têm qualificações, acabando por tirar trabalho a pessoas que têm realmente talento e que muitas vezes nunca chegam a aparecer.No mundo da música também é preciso ter padrinhos e cunhas?Hoje em dia é muito, muito, muito mesmo... Ou então fazer algo completamente diferente, que chame a atenção. O talento por si só, neste momento, não faz chegar a lado nenhum.Já alguma vez lhe atiraram ovos ou tomates para o palco?Por acaso ainda não. Mas um dia destes vou lançar o desafio num dos meus karaokes. Quem cantar mal leva com uns tomates em cima…E roupa interior feminina também não?Infelizmente não (risos)...Nunca sentiste o assédio ou estiveste em apertos por causa das fãs?Já fui apertado, já. A situação mais embaraçosa que tive foi em Rio Maior há cerca de dois anos, quando cantei num concerto onde participou também o Tony Carreira. Foi uma loucura, uma coisa desmedida mesmo... Mas não me atrapalhei, até porque gosto muito de mulheres. Senti-me bem.Qual é o melhor remédio para a ressaca após uma noite de copos?Dormir bem é o melhor remédio.Há alguma causa pela qual fosse capaz de fazer uma greve de fome?Nunca tinha pensado nisso. Mas se o motivo fosse realmente forte acho que seria capaz.Tem sentido os efeitos da crise económica nos bolsos? Sentir, sente-se sempre. Mas neste momento, a nível da música, considero que não estou assim tão mal. Acho que sou um sortudo porque ainda não notei muito a falta de trabalho. Vejo muitos colegas meus que realmente estão a passar por essa fase, mas eu, por enquanto, vou aguentando.O voto é a arma do povo?Não costumo exercer o direito de voto, porque acho que não estou qualificado para escolher. Não percebo suficientemente de política para me estar a aventurar. Mas pelos vistos os outros também não, pois a gente vê o estado em que o país está.Se vires uma senhora em apuros para mudar um pneu furado és capaz de parar para a ajudar?Sou, não tenho problema nenhum nisso. Tal como para ajudar uma velhinha a atravessar uma passadeira, por exemplo. Aliás, dá-me gosto.

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