A Chamusca pode ser apelidada cada vez com mais propriedade como a capital do lixo. A novidade mais recente prende-se com a possibilidade de instalação no concelho não de um mas de dois aterros para deposição e tratamento de resíduos perigosos, conhecidos por CIRVER. Enquanto noutros pontos do país há cacetada da grossa sempre que se ouve falar em aterros sanitários, na Chamusca vê-se nos resíduos que os outros varrem para debaixo da carpete uma oportunidade de desenvolvimento. E o presidente da câmara Sérgio Carrinho arrisca-se a ficar na história com o cognome de “O alquimista” por ter conseguido transformar o lixo dos outros em empregos e riqueza.