Desde sábado e até 15 de Agosto, o Largo do Seminário, em Santarém, vai conhecer uma animação diferente com a realização da Feira de Artesanato Internacional e Doçaria Regional de Santarém. Uma mostra de produtos da região e de vários países, com animação musical e folclore.Esta foi uma das formas encontradas pela Associação Comercial e Empresarial de Santarém (ACES) para dinamizar o centro histórico da cidade. Artesanato do Brasil, Tunísia e Índia, roupa e artigos característicos do Egipto, Equador, Senegal e Peru, além de stands com doçaria regional podem ser visitados dia-riamente, entre o meio-dia e a meia-noite. Nos dois stands do Egipto há peças de artesanato, roupa típica, pandeiretas, cachimbos de água e relógios antigos, entre outros artigos. O responsável do stand, Mohamed Elmasseri disse esperar que os dias corram bem, destacando o “bom local, perto da igreja” e recordando os espectáculos de dança do ventre que vai organizar a 6 e 7 de Agosto. O stand do Equador fica alguns metros adiante onde Osvaldo Tabange tem para venda bijuteria, brincos, a par de roupa equatoriana e instrumentos locais como as típicas flautas.No capítulo da doçaria é possível encontrar compotas e doces de fruta certificados de Portalegre, além dos doces típicos de Santarém, representados por Gumercindo Militão, com gulodices como os folhados de gila, os conhecidos pampilhos ou a novidade das delícias de cerveja, entre muitas outras.Os ranchos folclóricos do Verdelho, Bairro de Santarém, Alcanhões, Ribeira, Abitureiras Portela das Padeiras, Cartaxo e Vila Chã de Ourique, abrilhantam as noites às 21h45, enquanto a 6 e 7 de Agosto, pelas 21h30, haverá espectáculos de dança do ventre. Há ainda que contar com um dia dedicado aos banhistas dos anos 20, um desfile alegórico a 13 de Agosto e as Famílias de Turistas a 20 de Agosto, ambas de manhã e de tarde.Segundo o líder da ACES, Paulo Moreira, Santarém passa a contar com eventos no seu centro histórico que mobilizem as pessoas, não havendo “desculpas” para a ausência por falta de programa.“É uma feira de oferta e diversidade, com promoção de produtos regionais, animação regional e mais exótica como a dança do ventre”, salientou, considerando ser pouco importante que a feira se realize em época de férias, “quando uns vão e outros regressam”, recordou.