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O pilar da casa

Comunidade e empresas unidas por uma causa
Pouco depois do jantar um elemento da comunidade bate à porta da Casa Mãe, em Aveiras de Cima, Azambuja. Acaba de chegar mais um mimo para os 18 meninos – um saco cheio de pão quente acabado de cozer na panificadora da vila.São atitudes como esta da comunidade de Aveiras de Cima, em Azambuja – um dos grandes pilares do Centro de Acolhimento Temporário de crianças em risco – que fazem sobreviver a casa que acolhe meninos dos zero aos 12 anos.A bebé da casa tem roupa nova oferecida pelas lojas e muitos particulares disponibilizam indumentária para os mais velhos. A selecção das roupas e brinquedos por idades está a cargo de um grupo de jovens voluntárias de Aveiras de Cima. Algumas superfícies comerciais do concelho contribuem com géneros alimentares. “Só assim é que a Casa Mãe tem possibilidades de sobreviver”, garante o dinamizador da obra, prior António Cardoso, adiantando que a Segurança Social apenas garante 120 euros por criança. O número de meninos nem sempre é o mesmo, mas as despesas são fixas. Alguns dos elementos da direcção já tiveram que ajudar financeiramente a casa.Além das dádivas que chegam regularmente à Casa Mãe e dos apoios das autarquias, também há quem ponha à disposição do grupo casas de férias e os leve ao cinema. António Cardoso explica que é o espírito da partilha que domina. “Vivei de tal maneira que àqueles que têm a mais não lhes sobre, para que aos que têm a menos não lhes falte”, diz, citando o evangelho.

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