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Animação e boa gastronomia fizeram esquecer a crise

Animação e boa gastronomia fizeram esquecer a crise

Quinta edição do “Pão, Vinho e Companhia” com balanço positivo

Apesar da crise económica, as pessoas aproveitaram o bom tempo e muita animação para sair de casa e conviver.

Por volta das 19h00 de sábado já o recinto junto ao parque da zona norte de Almeirim começa a encher para o penúltimo dia do certame gastronómico “Pão, Vinho e Companhia”. As pessoas aproveitam a temperatura amena para passear. É o caso de Manuel Oliveira, 63 anos, residente em Fazendas de Almeirim, que aproveitou a tarde quente para jantar com a mulher e os filhos nas tasquinhas. Sempre que pode vem para, como diz, “reencontrar e conviver com velhos conhecidos que não vejo há muito tempo”.Este ano notou-se uma maior afluência da população ao parque da zona norte comparando com anos anteriores. O dia que levou mais pessoas ao recinto foi na sexta-feira, 26 de Agosto, em que actuou o cantor José Alberto Reis. No primeiro sábado, em que actuou o grupo português UHF, também houve bastante adesão por parte do público. O problema parece ser mesmo a falta de dinheiro dos portugueses. As pessoas vão passear, vêem, mas não compram porque não podem gastar dinheiro. Segundo Inês Monteiro, que tinha um expositor com a sua loja, “Coisas da Inês”, este ano está a sentir-se mais a crise económica que o país atravessa. “As vendas estão um bocado pior que o ano passado”.Em relação aos restaurantes parece que o negócio corre um pouco melhor. Os proprietários não se queixam da afluência. Os visitantes aproveitam para provar a gastronomia ribatejana. “As pessoas vêm às tasquinhas essencialmente para conviver e para comer. Sabem que aqui a comida é boa e aproveitam para comer coisas diferentes como o espeto, que só fazemos para servir nas tasquinhas”, diz Ana Monteiro, empregada da cervejaria “Chapa”.Todos os participantes que têm um expositor ou um restaurante concordam que iniciativas deste género devem continuar todos os anos. Só beneficiam a região e servem, sobretudo, para divulgar os seus espaços. “Estes eventos ajudam a promover muito o meu espaço como divulgam, também, a nossa região e a gastronomia da cidade”, refere António Rosa, do restaurante “Sopa de Pedra”, em Almeirim.Ana Monteiro, da cervejaria “Chapa”, concorda: “Estas iniciativas são muito boas para a cidade e, sobretudo, para as pessoas que gostam de sair de casa. Se não houvesse tasquinhas, as pessoas provavelmente ficariam em casa, porque não existem locais com animação e música para se distraí-rem”, refere. Contudo, todos afirmam que se devia apostar noutras iniciativas que trouxessem mais novidades a este certame. Paulo Capeto, pro-prietário do restaurante “O Capeto”, em Almeirim, acha que se poderiam organizar picarias. “Com certeza que iam chamar muita gente aqui ao local. Almeirim é terra de aficcionados e a maioria das pessoas gosta duma boa picaria”.Esta quinta edição do “Pão, Vinho e Companhia” terminou com a participação do grupo português Toranja e com o tradicional fogo de artifício, na noite de domingo.
Animação e boa gastronomia fizeram esquecer a crise

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