Socialistas de Coruche confiantes em nova maioria
“Contra obras não há argumentos” diz o PS no balanço do mandato autárquico
A maioria socialista à frente da Câmara de Coruche faz um balanço positivo no mandato onde, entre os projectos principais, apenas ficaram por iniciar o novo quartel dos bombeiros e a biblioteca.
“Leiam este caderno e verifiquem no terreno se está tudo feito”, desafiou o socialista Dionísio Mendes, presidente da Câmara de Coruche e recandidato ao lugar, durante a conferência de imprensa para balanço de quase quatro anos de mandato, realizada sexta-feira.Treze páginas de obras em diversas áreas, acompanhadas de fotografias e textos, com o título “Contra obras não há argumentos”. Uma forma de dizer aos eleitores que quase tudo o que foi prometido está no terreno.Dionísio Mendes destacou oito intervenções principais. A pavimentação de 100 quilómetros de estradas, a construção de sete depósitos de água, da avenida capitão Salgueiro Maia e de cinco salas de jardim-de-infância, além das piscinas municipais. Ou ainda o estádio municipal e o parque do Sorraia, obras que decorrem.“Estas obras são bem exemplificativas do que temos feito e dão-nos força e moral para voltar a ganhar e continuar a mudar o concelho”, afirmou Dionísio Mendes, recordando o “boicote e bota-abaixo” protagonizado pela oposição, principalmente na assembleia municipal.Além das obras mencionadas, Dionísio Mendes referiu-se à delegação da autarquia no Couço, que recebeu mais de cinco mil vistas, o reforço dos meios dos bombeiros municipais, a aposta em extensões de saúde e apoio à construção de centros de dia.Sublinhou ainda a demolição de barracas degradadas e o combate às clandestinas, assim como a maior capacidade de abastecimento e reserva de água no concelho.A construção do emissário e da ETAR de Coruche são as apostas para os próximos quatro anos para dotar a vila de saneamento básico.Questionado por O MIRANTE acerca da ausência de equipamentos prometidos como o novo quartel dos bombeiros e biblioteca municipal, Dionísio Mendes invocou a incapacidade financeira da autarquia para avançar com os projectos.Quanto à nova central de camionagem, afirmou que não se tratava de uma obra prometida para o actual mandato, mas que será retomada num próximo mandato em caso de vitória.Ricardo Carreira
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