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Nova biblioteca no Cartaxo em 2009

Nova biblioteca no Cartaxo em 2009

Anúncio feito na reabertura da biblioteca Marcelino Mesquita

O presidente da Câmara do Cartaxo quer que a biblioteca Marcelino Mesquita seja transformada em casa-museu.

A Câmara do Cartaxo conta com a conclusão da nova biblioteca municipal, a construir na Quinta das Pratas, em 2009. Durante a cerimónia de reabertura da Biblioteca Municipal Marcelino Mesquita, no dia 1, o líder da autarquia manifestou o desejo de ver concluída a obra da nova biblioteca municipal em 2009, ano em que se assinalam noventa anos sobre a morte de Marcelino Mesquita.Paulo Caldas lançou esse repto à representante do Instituto Português do Livro e das Bibliotecas (IPLB), Fernanda Eunice Figueiredo, estimando-se que a intervenção custe cerca de 2,5 milhões de euros.“Temos já um acordo de parceria com o IPLB para financiamento do projecto em 50 por cento e queremos candidatá-lo aos fundos comunitário do Quadro Comunitário de Apoio IV”, adiantou o autarca a O MIRANTE.Depois de renovada, a Biblioteca Municipal Marcelino Mesquita continua a ser a referência para a população, tendo como novidade a disponibilização de uma sala inteiramente dedicada às tecnologias de informação e comunicação com vários computadores. Apresenta ainda uma sala de referência e consulta local, além de sala de leitura informal, outra de arquivo e depósito, a par de um salão vocacionado para a realização de exposições, e que actualmente, exibe um vasto espólio de obras de arte dos pintores do Cartaxo José Tagarro, Jorge Maltieira e Rosa Mendes. A biblioteca conta também com as salas com os nomes de António Mesquita e Professor Ferreira da Costa.Paulo Caldas entende que a Biblioteca Marcelino Mesquita tem condições para, de futuro, funcionar como casa-museu, dispondo de fundos bibliográficos, centro de documentação de artistas do Cartaxo e arquivo municipal.O edil salientou a qualidade de instalações, permitindo que a população do Cartaxo usufrua do espaço numa rede de conhecimento sobre o património da terra.Paulo Caldas agradeceu ainda o esforço de todos os colaboradores que, provisoriamente, estiveram instalados na Casa da Juventude, na Quinta das Pratas, não esquecendo ainda o contributo da ex-vereadora Elvira Tristão para a reabertura da biblioteca.Explicou ainda que a sua reabilitação se insere numa política de reconversão do património do Cartaxo em projectos apresentados à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR-LVT), “onde também se incluem a antiga escola primária de Pontével, o ATL de Vila Chã de Ourique, a praça de touros ou o mercado municipal”, exemplificou. Fernanda Eunice Figueiredo destacou o papel social das bibliotecas públicas no desenvolvimento da leitura, mas também no acesso à Internet e aos sistemas digitais.Salientou que a população do Cartaxo fica melhor servida e adiantou que falta agora aproximar as bibliotecas portuguesas das suas congéneres europeias, face ao crescimento de utilizadores virtuais. Também satisfeitas estavam Maria Alice Raposo e Maria Santos Leal. A primeira é responsável pela biblioteca há 40 anos e conduziu os convidados pelas renovadas instalações. “Sinto uma grande satisfação neste dia por termos melhores condições, mas só é pena que não haja mais espaço para termos uma sala para crianças”, referiu.Maria Adelaide Ribeiro Santos fundou a biblioteca e a filha, Maria Teresa Santos Leal, esteve presente “satisfeita e referiu como a sua mãe dedicou a vida à biblioteca”. A “nova” Biblioteca Marcelino Mesquita está aberta entre as 09h30 e as 18h30, de segunda a sexta-feira.Ricardo Carreira
Nova biblioteca no Cartaxo em 2009

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