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Faltou espaço para tanta procura

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Primeira edição da Feira dos Stocks de Coruche com grande adesão

Mais de cinquenta expositores inscritos e 20 que ficaram em lista de espera são os números da I Feira dos Stocks de Coruche, que acabou domingo. Para 2006 espera-se mais espaço para o certame.

O movimento foi intenso a partir da abertura do certame, às 18h00 de sexta-feira. Logo que as portas abriram largas centenas de pessoas começaram a circular pela tenda de dois mil metros quadrados montada no parque do Sorraia.A vertente comercial esteve bem complementada pelas actividades no exterior da tenda. Seis tasquinhas serviram petiscos e bebidas, o festival Riba-rock proporcionou a animação musical e a corrida de touros de sábado à noite atraiu mais alguns milhares de espectadores.O vestuário, calçado e mobiliário estiveram em maioria nos stands do certame, mas também houve produtos alimentares, perfumarias, acessórios de moda, entre outros.Em representação da casa Pandaio, de Coruche, Maria do Castelo Pandaio esperava vender boa parte dos objectos de decoração, como pratos, canecas, taças e outros acessórios em vidro, porcelana e inox mas, sobretudo, dar a conhecer o nome da casa. Tudo entre 40 cêntimos e nove euros“É uma boa oportunidade para os comerciantes fazerem a divulgação das suas casas e escoarem restos de colecções. No meu caso, quero mostrar que a loja está viva a muita gente que também vem de fora”, explicou a O MIRANTEMaria do Rosário optou por levar os acessórios de moda da Perfumaria Jasmim à Feira dos Stocks e com pouco mais de uma hora após a abertura, já tinha vendido vários objectos, entre brincos, colares, ganchos de cabelo e malas.“São mais as jovens a comprar e levar brincos e colares, porque também temos preços muito acessíveis. Mas também é importante divulgar a loja”, referiu, aguardando que o sábado fosse o dia mais forte da feira. Menos satisfeita estava Luísa de Sousa que foi à feira à procura de restos de stocks e não de “monos”. “Esperava artigos mais actuais”, opinava. O presidente da Associação de Comerciantes de Coruche e Salvaterra de Magos, Vítor Rouxinol, mostrava-se estupefacto com a resposta dada pelos comerciantes. “Apesar de termos um concelho disperso estão representadas lojas de várias freguesias. O que aliado à vertente lúdica do festival da cerveja, do Ribarock e da corrida de touros dá uma imagem simpática e hospitaleira de Coruche”, afirmou. Mais de metade dos comerciantes eram de Coruche e ficaram outros 20 de fora. Uma “crise” de espaço que o líder da autarquia de Coruche, Dionísio Mendes, quer alterar na próxima edição do certame. “É um sinal de sucesso e teremos de aumentar as condições que iremos estudar”, adiantou, explicando que a feira constitui um estímulo e promoção do comércio local.A vice-presidente da Nersant - Associação Empresarial da Região de Santarém destacou a importância das parcerias público-privadas realizadas com autarquias e com os sectores da indústria, comércio e agricultura para aquele tipo de realizações. Salomé Rafael salientou que “Coruche tem condições de acessibilidades e beleza natural para ser bem sucedida neste tipo de realizações”. Ricardo Carreira
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