Produção de azeite pode baixar 50 por cento
“A campanha de 2004 de azeitona para azeite foi muito boa, mas este ano, devido à falta de humidade, as previsões apontam para uma quebra de produção a nível do país a rondar os 50 por cento, em relação ao ano passado”.As declarações são do presidente da Associação de Olivicultores da região de Elvas, que falava à margem da sétima Feira Nacional de Olivicultura, que se realizou durante o fim de semana passado, em Campo Maior (Portalegre).Em declarações à Agência Lusa, José Costa Falcão explicou que a falta de reservas hídricas causa outro problema aos olivicultores que, por este motivo, ficam impossibilitados de plantar novos olivais.Questionado sobre uma eventual subida dos preços do azeite, provocada pela significativa quebra de produção de azeitona, o presidente da AORA defende que “não vale a pena salvar a crise subindo os preços do azeite”, acrescentando que, em sua opinião, “os preços deverão manter-se”.Realçou que “pode surgir um aumento nos preços do azeite se a seca em Espanha for severa”, visto que é um dos países que domina, juntamente com a Itália, o mercado internacional do azeite.Segundo o presidente da Associação de Olivicultores da Região de Elvas, a zona de Campo Maior é a principal do país em termos de produção de azeitona de mesa.Explicou que, se não chover nos próximos quinze dias, os olivicultores da região vão ter que colher a azeitona de mesa e encaminhá-la para a produção de azeite, sofrendo os prejuízos resultantes desta situação.
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