É com muita pena que, como habitantes e utilizadores da estrada da Lourosa, escrevemos esta carta mas como já não têm conta as vezes que pedimos ao sr. Presidente da Junta de Freguesia de Tremês o favor de olhar para a nossa estrada - que de estrada já não tem nada só servindo para plantar eucaliptos tal são os buracos e a sua profundidade – decidimos fazê-lo.O sr. Presídente respondeu sempre que está à espera de verba para poder alcatroar. Se isso é verdade então como é que houve dinheiro para alcatroar ruas em Tremês e na Sinterra; a estrada do Touco e alargar recentemente as bermas de Tremês? Será que o dinheiro não chega para esta estrada porque não pertencemos a Tremês? Ou será que o sr. Presidente não vê as prioridades? Além desta estrada servir os moradores, é por aqui que passam todos os dias os autocarros do Colégio Infante Santo e da Escola Profissional do Ribatejo com os seus alunos.Nós já não ganhamos para amortecedores, pneus e panos do pó. Estamos a escrever para sensibilizar quem de direito nos possa ajudar. Já que o Sr. Presidente da Junta de Freguesia não quis responder ao nosso apelo, solicitamos ao Sr. Presidente da Câmara o favor de visitar a nossa estrada a fim de autorizar o alcatroamento antes do começo do Inverno. Não precisamos de promessas, precisamos de estrada.Carta enviada por Liliana Almeida em nome de “Habitantes da Lourosa”Nota da redacção: Em Março de 2004 O MIRANTE publicou uma reportagem sobre a estrada. Na altura, o vice-presidente da Câmara Municipal de Santarém, Manuel Afonso, disse ao jornalista autor do trabalho que estava prevista para alguns dias depois “uma intervenção” na mesma. A intervenção foi feita nos moldes de outras feitas anteriormente. Taparam-se alguns buracos e com o passar do tempo tudo voltou à primeira forma.