A Câmara de Santarém manteve em 0,6 e em 0,4 por cento as taxas urbanas referentes ao Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) para o ano de 2006. O vereador do PSD, Ramiro Matos, ainda sugeriu que se adiasse a decisão sobre as taxas a aplicar para depois das eleições autárquicas de 9 de Outubro, alegando que a decisão poderia ter implicações orçamentais em 2006 para a equipa que ficar a governar a autarquia. Realçou ainda o facto de o prazo para a comunicação das taxas de IMI estabelecidas pelo município à Direcção Geral de Contribuições e Impostos (DGCI) ir até 30 de Novembro.Mas o líder da autarquia, Rui Barreiro (PS) recordou que as taxas de IMI são iguais às de 2005 e foram aprovadas por todos os partidos, além de terem de ser submetidas à assembleia municipal antes de serem comunicadas à DGCI. Posições idênticas manifestaram os vereadores da CDU. Submetida a voto, a proposta foi aprovada com três abstenções dos vereadores social-democratas. Recorde-se que a taxa para prédios rústicos encontra-se fixada em 0,8 por cento, sendo a dos prédios urbanos actualmente variável entre 0,4 e 0,8 por cento.Para 2005, a Câmara de Santarém prevê arrecadar uma receita de IMI de cerca de 3,38 milhões de euros, face aos 3,3 milhões de euros de receita de 2004.