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Moita Flores debaixo de fogo

CDS/PP aproveitou apresentação de candidatos em Santarém para criticar a concorrência

Herculano Gonçalves elegeu o PSD e Moita Flores como os principais alvos das suas críticas na sessão de apresentação de candidatos que decorreu na noite de sexta-feira num restaurante de Santarém.

O candidato do CDS/PP à presidência da Câmara de Santarém, Herculano Gonçalves, acusou sexta-feira a candidatura de Moita Flores de copiar projectos que já foram defendidos pelo CDS há duas décadas. Criticou ainda o recurso a artistas de renome para acções de pré-campanha e desafiou o PSD a apresentar os resultados de sondagens que terá encomendado.Num jantar que reuniu algumas dezenas de apoiantes, Herculano Gonçalves piscou o olho ao eleitorado conservador de direita classificando a candidatura de Moita Flores como de “centro-esquerda” e liderada por “um senhor candidato que conhece mal Santarém”. Virou-se ainda para os que tradicionalmente se abstêm, lançando-lhes o apelo para que compareçam nas urnas e ajudem a mudar os destinos do município.Herculano referiu que não iria apresentar projectos que o CDS apresentou há já 20 anos, e que hoje estão desajustados, numa crítica implícita, que depois clarificou, à candidatura de Moita Flores, que defende uma ligação de Santarém à Ribeira através de elevador ou funicular. “Com a anunciada mudança da estação ferroviária não tem razão de existir”, advogou.“Essas pessoas deviam ter estudado não só a cidade como também o que outras candidaturas apresentaram em devido tempo”, afirmou antes de apresentar alguns projectos como a revitalização da Feira da Piedade, a instalação do posto de turismo no mercado municipal, a construção de um novo cemitério com forno crematório ou a criação de incentivos à fixação de jovens nas freguesias rurais.Já no período dedicado às perguntas dos jornalistas, Herculano Gonçalves comentou a presença, no dia seguinte, do popular músico Quim Barreiros numa acção de pré-campanha do PSD em Santarém. “Uma candidatura que se apresenta às pessoas com concertos não tem soluções e ilude as pessoas com eventos desta natureza”, afirmou.Antes, já Amílcar Costa, apresentado como um “histórico” do partido em Santarém, havia aberto as hostilidades. “Mais uma vez o PSD fica a dever a Santarém uma candidatura capaz e honesta”, afirmou, acusando os social-democratas de terem ido “buscar um candidato que não diz nada a Santarém e que diz sempre que é de esquerda”. Mas Rui Barreiro e os socialistas também não foram esquecidos. “Andam aí a falar de milhões, mas Santarém com uma dívida desta natureza não tem futuro”.A sessão foi aproveitada para apresentar os cabeças de lista a mais três freguesias. Pela primeira vez o CDS concorre às assembleias de freguesia de Vale de Santarém e de Almoster. Os cabeças de lista são, respectivamente, Jorge Costa e Conceição Simões. Orlando Góis é o número um à freguesia de Marvila.

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