Um pezinho de dança no arranque da campanha
Festa marca arranque da pré-campanha do candidato apoiado pelo PSD à Câmara de Santarém
Centenas de pessoas concentraram-se na praceta de S. Domingos para ver e ouvir Moita Flores, que deu início à pré-campanha com uma festa popular aproveitando as amizades que tem no meio artístico.
Sentada à sombra perto do palco, Maria Teresa Amorim espera por umas amigas para juntas ouvirem o discurso de Moita Flores durante a festa convívio que decorreu sábado à tarde na urbanização de S. Domingos, em Santarém. Confessa que admira o candidato do PSD à Câmara de Santarém pela sua cultura. Garante que não está na festa pelos espectáculos do Quim Barreiros ou das Aromas, mas considera que a cidade precisa de animação. Eram cerca das 16h00 quando Quim Barreiros, agarrado ao acordeão, arranca com as suas conhecidas canções picantes. As pessoas que estavam sentadas nas esplanadas aproximaram-se do palco. Moita Flores ia distribuindo cumprimentos, conversando e batendo o pé ao som de “Chupa Teresa”. “Olhe, esta deve ser dedicada a mim...”, diz bem disposta Maria Teresa Amorim que participa pela primeira vez numa festa partidária. “Este homem é um prato”, vai dizendo Moita Flores passeando entre as centenas de pessoas que não se deixaram intimidar pelo calor. Quim Barreiros foi cantar de borla na festa. “É a vantagem de estar inserido no meio artístico e conhecer muita gente. Sou amigo do Quim Barreiros, tal como de muitos outros”, confessa o candidato Olívia Mesquita não está com subterfúgios: “Vim mais para ouvir o Quim Barreiros. Depois, quanto ao discurso do candidato, logo vejo se me agrada ou não”, diz a prima da candidata da CDU à Câmara de Santarém, Luísa Mesquita. A festa dá o mote à campanha de Moita Flores. O candidato não quer ver as pessoas tristes e para dar o exemplo ainda dá uns passinhos de dança com uma criança. Ao fim de meia hora Quim Barreiros chama o candidato. O discurso é breve e centrado na democracia, na alegria, na mudança da cidade e do concelho. “Começámos a pré-campanha neste bairro por motivos simbólicos. Comigo não vai haver hipóteses de construir bairros que daqui por dez anos sejam Reboleiras (nome de um bairro problemático da periferia de Lisboa). Embalado pela emoção, falando alto, confessa que em sua casa já se reuniram mais de cem funcionários da autarquia “clandestinamente”. Porque, diz o candidato, “as pessoas têm medo”. E avança gesticulando: “Temos que ser tolerantes, precisamos de gostar uns dos outros”. O público bate palmas. Dirigindo-se às pessoas como vizinhos, Moita Flores (que vive naquela urbanização) exclamou que os seus adversários não são o PS, a CDU, o Bloco de Esquerda ou o CDS/PP. “O nosso adversário é o desleixo, a incompetência desta gestão, o subdesenvolvimento...”. As pessoas batem palmas e o candidato sai do palco dando lugar de novo à música. Participa numa roda com a mulher, imitando um comboio que vai dando a volta pelo recinto.A festa continuou pela tarde fora com vários nomes da música. Mas foram as Aromas, uma girls band de Santarém, que fizeram as delícias dos jovens. As saias curtas, os umbigos à mostra fizeram tanto sucesso que não havia um espaço livre em frente ao palco.
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