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“Um tempo e um lugar” no Celeiro da Patriarcal

O Celeiro da Patriarcal, em Vila Franca de Xira, vai acolher, a partir do dia 23 de Setembro, a exposição “Um tempo e um lugar”. A mostra pretende ser uma “evocação” das dez Exposições Gerais de Artes Plásticas realizadas dos anos 40 aos anos 60. Organizada pela autarquia de Vila Franca e pelo Museu do Neo-Realismo, “Um tempo e um lugar” conta com 196 obras de 53 autores entre pintura, desenho, gravura, cerâmica, tapeçaria e publicidade. O espólio que vai estar em exposição foi cedido por 15 instituições e 35 coleccionadores particulares, o que, segundo o comissário da exposição, vai permitir “ver obras que estão guardadas há 50 anos”. Rogério Ribeiro explica que “Um tempo e um lugar” é “uma memória, uma evocação” das exposições realizadas na Sociedade Nacional de Belas Artes entre 1946 e 1956. Para o comissário da exposição, as dez exposições realizadas neste período tiveram uma grande importância na vida artística e social portuguesa ao procurarem “encostar a ditadura à parede”. Entre os nomes que vão ter obras expostas no Celeiro da Patriarcal estão o Abel Salazar, Artur Bual, Júlio Pomar, Maria Barreira, e Vítor Palla. A presidente da câmara municipal de Vila Franca, Maria da Luz Rosinha, considera este evento “o mais importante do género que se realizou em Portugal” e, que por isso, logra de importância nacional.A exposição “Um tempo e um lugar” será inaugurada na próxima sexta-feira, pelas 18h00 horas, com a presença da ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, e vai estar patente até ao dia 16 de Dezembro.

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