Chama-me Américo Alves Ferreira e resido na Rua de Angola n.º11, no Entroncamento. Quando decidi construir a minha casa naquela rua foi-me dito que tinha de deixar uma parte do terreno - entre a casa e a estrada - para zona verde. Não coloquei qualquer obstáculo uma vez que a pequena zona verde no local era bem vinda.Passado um ano de habitar no local fui informado pelos serviços técnicos da câmara do Entroncamento, que podia fazer as minhas passagens de acesso a vivenda porque só depois a câmara faria o respectivo jardim, isto em 1997. Gastei do meu bolso, na moeda da altura, 500 contos com as passagens e até hoje o que se encontra à frente da minha casa é um matagal de ervas agora secas, algumas com mais de 1 metro de altura.Tenho falado com todos os responsáveis da câmara e o caso ainda hoje se mantém, sendo uma vergonha numa rua em que até há bonitas vivendas e que mereciam mais respeito e consideração da parte dos nossos representantes autárquicos.Há procedimentos nesta cidade que me revoltam e me obrigam a escrever esta carta. Fazem-se obras e gastam-se milhares de euros em grandes obras, em tudo o que é canto e há situações como a que acabo de citar e outras com óbvio interesse para os habitantes que, talvez por não terem grande visibilidade, ficam na prateleira. Américo Alves Ferreira - Entroncamento