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A festa da rosa

PS reúne centenas de apoiantes em Azambuja
Noite de sexta-feira. Os simpatizantes do PS fazem fila para entrar no Pavilhão Desportivo de Vila Nova da Rainha, Azambuja. Lá dentro, antes do início do jantar, algumas raparigas distribuem rosas aos convidados. Rosas, aliás, é o que não falta. Nos arranjos das mesas, na imagem do ecrã gigante onde passa a fotografia do presidente da Câmara de Azambuja e candidato Joaquim Ramos, e nas t-shirt’s das meninas.A indumentária da campanha socialista anuncia que o prometido é para cumprir. E para que os militantes não esqueçam que estas frases também custam dinheiro deixa-se um envelope em cima da mesa. Não fosse o jantar para a angariação de fundos.Há quem passe com os olhos pela primeira página do programa, mas a música e as conversas sobrepõem-se à política. Até que entra o candidato Joaquim Ramos e o volume do som sobe. Os populares levantam-se e acenam as bandeiras com palavras de ovação.Os restantes candidatos já estão sentados na mesa principal. Os presidentes de Junta Francisco Morgado (Alcoentre), Silvino Lúcio (Aveiras de Baixo), António Amaral (Azambuja), António Marques (Vale do Paraíso) e Joaquim Marques (Vila Nova da Rainha) querem assegurar a vitória para o PS. A missão de reconquista das freguesias do alto concelho é bem mais difícil. Humberto Gomes (Aveiras de Cima), Nuno Gonçalves (Maçussa), Luís Gomes (Manique do Intendente) e Lúcio Costa (Vila Nova de S. Pedro) têm essa responsabilidade às costas. O actual presidente da Assembleia Municipal de Azambuja, António Cardoso, volta a perfilar-se como candidato. “Somos a única força credível para o desenvolvimento e para o progresso deste concelho”, discursa “Toni”, o presidente da Junta de Alcoentre. Joaquim Ramos lembra as dezenas de projectos feitos internamente pela Câmara Municipal de Azambuja, evoca os mais de 10 milhões de euros conquistados para o concelho a fundo perdido e lembra que tudo isto é apenas 30 por cento do que se irá fazer.O público aplaude, as bandeiras socialistas voltam a erguer-se e o coordenador nacional para as autarquias, Jorge Coelho, dá o remate final: “O poder local já fez mais por este país do que todos os Governos desde o 25 de Abril”.

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