Agarrada à cabeça da vaca
Catarina Santos, 31 anos, namorava ainda com o forcado que é hoje pai das suas duas filhas quando pegou a primeira vaca. Foi durante os treinos dos juvenis no centro equestre de Vila Franca de Xira.“Eles ajudaram-me e de repente saíram todos e fiquei sozinha agarrada à cabeça da vaca. Com o medo agarrei-me com tanta força que fiquei com o queixo negro e o cinto marcado na barriga. A minha mãe ia-me matando”, recorda.Mónica Silva, a única que é do vizinho concelho de Azambuja, participou na garraiada do ano passado. O treino com uma vaca pequena correu bem, mas quando chegou o dia as mulheres tiverem que enfrentar um animal de 200 quilos.A pega concretizou-se à segunda tentativa com Mónica Silva a dar as primeiras ajudas. Teria corrido bem, não fosse uma queda de um dos elementos femininos. “Foi um grande susto vê-la no chão, mas senti que tinha que continuar agarrada à vaca. O animal poderia soltar-se e atacar quem estava no chão. Felizmente não foi grave e revelou-se uma experiência única”, descreve.Hoje as aventuras já são mais ponderadas, tanto para solteiras como para as casadas. “À primeira vamos sempre ao engano, à segunda vez já sabemos ao que vamos”, garante.
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