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“Conheço cada canto e recanto da nossa terra como a palma das minhas mãos”

“Conheço cada canto e recanto da nossa terra como a palma das minhas mãos”

Foi lançado no passado domingo um novo livro de Paulo Caldas

Paulo Caldas lançou um novo livro, que reúne textos de política e de intervenção, alguns deles publicados neste jornal. A sessão de lançamento de “Caminhos de Mudança” aconteceu domingo, dia em que o autor comemorou o seu trigésimo terceiro aniversário.

“Acredito que só com uma liderança forte e unidos pela nossa terra conseguiremos, nos tempos difíceis que atravessamos, construir e aumentar o bem-estar de quem vive neste concelho. Conheço cada canto e recanto da nossa terra como a palma das minhas mãos”. Palavras de Paulo Caldas na apresentação do seu livro Caminhos de Mudança, edição de O MIRANTE, que foi lançado domingo no auditório da Quinta das Pratas.Com prefácio de Idália Moniz e um texto de contracapa de António José Seguro, o livro reúne alguns artigos que Paulo Caldas publicou ao longo dos últimos anos na imprensa, nomeadamente em O MIRANTE, assim como algumas das suas intervenções enquanto presidente da Câmara do Cartaxo. Estão entre eles o discurso proferido em 26 de Abril de 2004, quando Jorge Sampaio, actual presidente da República, decidiu homenagear o poder local no concelho Capital do Vinho.O Nó Directo: Toda a Verdade é outro dos textos, neste caso inédito, que dão importância a este livro que se divide em duas partes distintas. Numa primeira parte o autor fala do Cartaxo- Sonhar Planear e Construir, e na segunda de Economia, Política e Sociedade: Perspectivas de Desenvolvimento.Na sessão de lançamento, o director geral de O MIRANTE, Joaquim António Emídio, falou do autor e da ligação afectiva que sempre ligam autores e editores. “Paulo Caldas é um homem generoso e uma pessoa que pertence a uma raça de homens que é capaz de sacrificar os seus interesses particulares e familiares, e mesmo a sua vida, por amor à sua terra”. “Com o seu trabalho Paulo Caldas conseguiu dar seiva a esta paisagem da lezíria e da charneca cartaxeira. A sua voz é escutada e estimada. Sem o seu amor a esta terra continuaríamos a achar que o concelho do Cartaxo é um lugar excelente para trabalhar e para viver mas desconheceríamos esta forma peculiar de exercer o governo de uma autarquia, de ser solidário, de ajudar a levantar os muros que caem, de rasgar estradas e horizontes”, continuou.Idália Moniz, que escreveu o prefácio do livro Caminhos de Mudança, falou da relação afectiva com Paulo Caldas desde os tempos em que ambos se encontravam para falar e discutir os problemas da região, quando a actual secretária de Estado da Reabilitação era presidente da Junta de Freguesia de Almoster e Paulo Caldas já era presidente da Câmara do Cartaxo.“Consolidamos uma relação de respeito, consideração mútua e amizade. E foram, sem dúvida, a irreverência e a determinação que nos aproximaram nos anos seguintes, embora sem contactos muito regulares. Apenas os necessários para nos momentos solitários de decisão, ou nas horas de euforia, recorrermos ao telefone ou a um encontro na rua Batalhoz, para bebemos um café e confrontarmos pontos de vista”, disse, sem esquecer de salientar as qualidades profissionais e humanas de Paulo Caldas afirmando ainda que é uma pessoa “com uma grande capacidade de planear e decidir”.Para Paulo Caldas a reunião destes textos mostra acima de tudo a vontade de continuar a intervir como no seu primeiro dia de trabalho, em defesa do concelho mas também da região. “Continuo a considerar que se não criarmos e defendermos uma visão estratégica única dentro de pouco tempo vamos perder identidade e poder económico. Temos que ajudar a cimentar um conjunto de forças que organize esta região para mantermos a coesão social e cultural”, defendeu, no breve discurso de final de sessão em que aproveitou para agradecer a todos os que o acompanham, nomeadamente à mulher é à filha, assim como a todos os seus amigos, que ajudaram a encher o auditório.
“Conheço cada canto e recanto da nossa terra como a palma das minhas mãos”

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