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O regresso a uma terra amiga

O regresso a uma terra amiga

Mário Coelho foi a Coruche lançar o seu livro
Coruche recebeu o antigo matador de toiros Mário Coelho no passado domingo, dia de tourada na vila, para mais uma sessão de apresentação do seu livro “Da Prata ao Ouro”.O livro e o autor foram apresentados por José Domingos. “O mundo dos touros dá com uma mão e tira com as duas”, referiu a dada altura, lembrando ainda os tempos difíceis por que passa a tauromaquia.Referiu que parece que andamos à procura de um Diógenes que tire a tauromaquia do marasmo (como se sabe Diógenes é assinalado, em muitas histórias da filosofia, como o filósofo que desprezou ostensivamente os poderosos e as convenções sociais).Falando para um público especial que compunha o pequeno auditório do Museu Municipal de Coruche, José Domingos provocou os presentes dizendo que “todos sonhamos um dia tomar a alternativa numa praça grandiosa, ou na praça do mais pequeno povoado. Mas enfrentar um toiro é só para alguns eleitos”.Sobre Mário Coelho disse que a festa dos toiros deve-lhe muito e que o seu livro é um bom exemplo do homem que sempre foi simples, directo e humilde, o suficiente para escrever um livro de histórias maravilhoso.Mário Coelho agradeceu a hospitalidade e confessou o seu amor a Coruche, recordando os anos de 1954/55 em que viveu naquelas terras momentos inesquecíveis com Francisco Suzana, um grande bandarilheiro de Coruche que inspirou muitos toureiros. Mas também com Joaquim Simões e Jorge Marques entre muitos outros.“Na pensão mais humilde desta vila de Coruche dormi aqui muitas primaveras e muitos verões quando vinha para cá tourear no campo”, recordou.“Muito do que aprendi sobre o touro e sobre o toureio, assim como grande parte da minha formação como homem foi aqui nesta terra”, lembrou, pedindo desculpa por o ter ignorado no livro. “Espero que não me considerem ingrato. É o que eu nunca quero ser na vida”, reforçou.Dionisio Mendes, o presidente da Câmara de Coruche, fez as honras da casa e elogiou a figura do homem e do toureiro Mário Coelho. Em dia de corrida na velha Praça de Touros de Coruche Dionísio Mendes era o anfitrião mais orgulhoso da sua terra e das suas tradições.
O regresso a uma terra amiga

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