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Levar as artes plásticas à província

Segunda edição da Bienal de Coruche arranca a 14 de Outubro

A segunda edição da Bienal de Coruche – Salão de Artes Plásticas - vai levar à vila mais de cem obras de artistas nacionais e estrangeiros.

Mais de 100 obras de arte assinadas por 80 pintores e escultores de Portugal e do estrangeiro. Será este o conteúdo da segunda edição da Bienal de Coruche – Salão de Artes Plásticas 2005, que este ano se realiza no novo Parque do Sorraia, de 14 de Outubro a 6 de Novembro.O objectivo do evento, diz o comissário do salão, Carlos Janeiro, é contribuir para a formação cultural de uma população com pouco ou nenhum contacto com as artes plásticas, desenvolvendo o sentido crítico e a sensibilidade estética no sentido da formação do gosto. “A projecção que um evento desta dimensão dá à vila, que quase não vem no mapa, pode ser benéfica em termos de fixação de agentes económicos e do consequente abrandamento da saída de jovens à procura de melhores oportunidades”, afirma o arquitecto, que foi um dos entusiastas do projecto, organizado pelo Museu Municipal de Coruche em parceria com a autarquia.A Bienal decorrerá no novo Parque do Sorraia, que além de um enquadramento paisagístico possibilita também bons acessos e muitos lugares de estacionamento. As obras poderão ser fruídas num interior de uma tenda preparada para o efeito que já esteve no “Rock in Rio” de Lisboa. O director do Museu Municipal de Coruche, Domingos Francisco, membro da organização, diz que a primeira edição da bienal registou uma enorme adesão, surpreendendo as expectativas dos críticos de arte. Em 2003 o número de visitantes aproximou-se dos quatro milhares. Este ano a organização está a apostar na divulgação da iniciativa e espera aumentar significativamente o número de visitantes.Domingos Francisco sublinha que a bienal não se pretende um “evento regionalista, mas contemporâneo e de qualidade”. Além de alguns artistas da região que foram seleccionados, Domingos Francisco revela que há obras assinadas por artistas de França e do Brasil, o que na sua opinião abre perspectivas para a “internacionalização do evento”.Os artistas são oriundos de várias zonas do globo e têm idades diversificadas, o que para Carlos Janeiro, cumpre a finalidade de uma Bienal – “a diversidade e a troca de experiências num quadro de qualidade”.

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