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Spot foi um cão inteligente

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Gonçalo Amorim foi sétimo lugar no Campeonato do Mundo de Agility
O ribatejano Gonçalo Amorim, com o seu cão Spot, conquistou o sétimo lugar no Campeonato do Mundo de Agility, que se disputou em Valladolid, Espanha, conseguindo assim a melhor classificação de sempre de um conjunto português nesta exigente modalidade de desporto canino.Gonçalo Amorim começou há nove anos a participar na modalidade de agility, na altura com a cadela Pastora Belga Groenendael Jessy, mas foi com o seu cão Spot, um Shettland Sheepog, de quem fala com entusiasmo, que tem conseguido resultados de grande valor.Gonçalo Amorim e o seu cão Spot são actualmente tri-campeões nacionais de agility, na categoria de midi agility, uma das três categorias que compõem a modalidade: a mini, que é disputada por cães pequenos, a midi, por cães de porte médio e a standart para cães grandes.Foi precisamente por ser campeã nacional que a dupla foi seleccionada pelo Clube Português de Canicultura, que é como que a federação nacional da modalidade, para disputar o Campeonato do Mundo, onde Portugal esteve representado por nove duplas. “E nós felizmente conseguimos a melhor classificação entre todos os portugueses, e conseguimos um sétimo lugar entre os cerca de 320 concorrentes que representavam 32 países”, refere com orgulho Gonçalo Amorim.Para chegar aqui a tarefa de Gonçalo Amorim e do seu cão Spot não foi fácil. O Agility é uma modalidade que obriga a algumas despesas e nem sempre existem patrocínios. Depois há todo o tratamento e o treino dos cães. “É preciso trabalhar muito, tratar os animais como pessoas e sobretudo dar-lhes todo o conforto que eles merecem”.O agility é uma modalidade que exige uma grande interacção entre o homem e o animal. É uma prova de obstáculos, tem pontes, túneis, slalons, verticais, balancés e outros obstáculos, que os cães têm que fazer sozinhos respondendo à voz do seu parceiro de equipa. “Não é uma tarefa fácil porque tem que haver uma grande cumplicidade entre o dono e o cão para que tudo seja feito sem faltas e no mais curto espaço de tempo possível”, garantiu.Gonçalo Amorim é delegado de propaganda médica. Treina os seus três cães três vezes por semana, faz treinos de 15 minutos que se prolongam por algumas horas. “Não podemos cansar os animais. É necessário que não se saturem e façam o treino com vontade e com alegria, temos que fazer com que o cão, o nosso melhor amigo, olhe para nós com uma grande cumplicidade para que na altura das provas a sintonia seja perfeita”.Ao longo dos nove anos em que pratica a modalidade, Gonçalo Amorim continua a competir com alegria e transmite isso mesmo aos seus animais. “Gosto da modalidade, ainda sinto a mesma alegria dos primeiros tempos, e transmito isso aos meus animais, e quando consigo resultados como os que tenho conseguido nos últimos anos sinto-me entusiasmado e realizado”.O maior problema continua a ser a falta de patrocínios. “Sou um entusiasta da modalidade, vou a todos os seminários sobre canicultura, quero estar actualizado, sou treinador e concorrente, tenho um pequeno patrocínio, mas agora e face aos excelentes resultados conseguidos recebi uma proposta de patrocínio, que estou a analisar, vamos ver se concretiza, porque será uma boa ajuda”, disse com esperança Gonçalo Amorim.
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