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Remodelação do campo de futebol vai avançar

Assembleia da União Desportiva de Chamusca foi adiada mas a obra é uma garantia

Os sócios da União Desportiva de Chamusca decidem no dia 14, sexta-feira, se aprovam ou não a contracção de um empréstimo de 320 mil euros para que as obras de remodelação do estádio avancem. A sede do clube vai ser dada como garantia bancária mas posteriormente a hipoteca passará a incidir sobre o próprio campo de futebol.

A Assembleia-Geral da União Desportiva de Chamusca marcada para o dia 7 de Outubro foi adiada para o dia 14, às 21h00. O motivo do adiamento prendeu-se com a necessidade de reformular a convocatória, que agora passa a ter dois pontos para discussão: assuntos relacionados com a remodelação do campo de futebol e alienação de património (hipoteca por tempo determinado) e consequente proposta da direcção. Numa explicação informal aos sócios que aguardavam pela assembleia de dia 7, o presidente da União Desportiva de Chamusca, Fernando Milheiro, acabou por avançar com o que precisa de ser tratado em assembleia. “Vamos avançar com as obras de remodelação do campo municipal de futebol. Para isso vamos ter que hipotecar o edifício da sede e precisamos da autorização dos sócios, que só pode ser dada em assembleia-geral”.A obra, que já foi adjudicada, vai custar cerca de 764 mil euros, e teve um apoio financeiro de cerca de setenta por cento da Direcção Geral Ordenamento do Território. Os restantes trinta por cento vão ser suportados pela Câmara Municipal da Chamusca. Mas o clube vai ter que efectuar um empréstimo, uma vez que a autarquia não está em condições financeiras de o poder efectuar.É por isso que, com o contrato prestes a ser assinado e o início da obra também já programado, é necessário que seja a União a fazer a contracção do empréstimo, situação que já foi negociada com uma entidade bancária, aguardando agora a aprovação da hipoteca da sede pelos sócios para seguir os seus trâmites.“Temos estado a trabalhar sempre com muito cuidado mas também com rapidez, porque não podemos demorar mais o início das obras sob pena de se perder o direito ao apoio que já nos foi concedido”, disse Fernando Milheiro.O presidente da União, que falava com entusiasmo da obra que quer levar por diante, afirmou também que o empréstimo a fazer será de 320 mil euros, e que a hipoteca da sede vai ser apenas temporária. “Surgiu a hipótese de se hipotecar o campo de futebol, mas isso não foi possível porque a sua posse em nome da câmara ainda não estava efectuada”.Contudo e segundo Fernando Milheiro, a autarquia já está a tratar de legalizar a situação do campo para que passados seis ou sete meses, com a obra já em fase adiantada de execução, a hipoteca seja passada para o campo de futebol, libertando assim a sede para onde há também já um projecto de revitalização.O dirigente da União garantiu que com ele no comando, e com a ajuda dos poucos dirigentes que o acompanham, a colectividade não vai parar e vai cumprir religiosamente com todos os compromissos que assumiu ou vier a assumir. “Trabalhamos muito, lutamos muito, porque queremos tornar a União num clube cada vez maior e mais respeitável”, garantiu Fernando Milheiro.“Com trabalho e honestidade não tenho dúvida de que vamos deixar obra feita. Temos já em fase de assinatura com a câmara, um contrato de comodato de 20 anos para o campo de futebol, e isso vai permitir-nos continuar a obra. Temos já em fase de apreciação a candidatura do relvado sintético para o terreno de jogo, um relvado que será de última geração e aprovado pela FIFA. Quando a obra de remodelação estiver concluída temos a certeza de que o relvado também estará em condições de ser utilizado”, garantiu o presidente do clube.Fernando Milheiro apelou ainda a que os sócios estejam presentes no dia 14 na assembleia-geral, porque a sua presença é importante nesta fase tão importante para o clube e para a Chamusca. “Precisamos de sentir o apoio dos sócios, para podermos continuar a trabalhar com entusiasmo, e também é preciso que estejam informados do que estamos a fazer”, disse, acrescentando que toda esta obra não vai ter qualquer implicação nas equipas de futebol do clube.“Temos um excelente grupo de trabalho no futebol, que precisa de alguns acertos com a equipa técnica. Já os identificámos, vamos com calma trabalhar para que na altura certa possamos ir buscar os elementos de que precisamos”, garantiu Fernando Milheiro.

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