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Luís Amante - 37 ANOS - Fazendense

Cromos

Luís Amante é um dos jogadores mais carismáticos do plantel do Fazendense e também do futebol da região. Há 20 anos que joga como sénior. Começou a jogar nas camadas jovens do União de Almeirim e passou depois pelos clubes mais conhecidos da região sempre nos campeonatos nacionais, quer da 2ª divisão quer da terceira divisão. União de Santarém, Cartaxo, União de Almeirim e Beneditense foram clubes onde deixou a sua marca de futebolista e de homem. Este ano prepara-se para acabar a sua carreira no Fazendense e só aceitou jogar esta época por amizade ao presidente do clube e ao treinador Manuel Francisco.

Qual foi o melhor e o pior momento da sua carreira?Com vinte anos de carreira foram muitos os momentos bons e maus porque passei. Como momentos bons destaco as subidas à segunda divisão nacional, no União de Santarém, União de Almeirim, Cartaxo e Beneditense. Como momento mau a descida do Fazendense ao distrital. Destaco ainda o elevado número de amigos que deixei em todos os clubes por onde passei. Há alguma praxe para os jogadores novos que entram no plantel?Aqui no Fazendense não há praxes. Nós os mais antigos tentamos sempre orientar os mais novos para criar uma mística que sirva para elevar o nível da equipa e para não deixar criar atritos e mau ambiente no balneário. Não alinhamos muito em praxes que podem acabar por ser prejudiciais para o clube. Temos também um presidente que não hesita em mandar embora algum jogador que desestabilize o balneário.Nas vésperas dos jogos os jogadores de futebol não deviam evitar excessos?Isso nem tem discussão. Por mim tenho feito sempre uma vida muito regrada. Não é por acaso que ainda jogo a este nível aos 37 anos. No entanto sei que às vezes há um ou outro que falha. Principalmente na sexta –feira antes do jogo os jogadores devem deitar-se cedo e sem abusos de outra ordem, para mim é o dia fundamental para preparar o jogo de domingo. Aos 37 anos ainda espera jogar por muito mais tempo?Não. Este vai ser o último ano, e já vem por acréscimo. Era para deixar no final da época passada, mas o presidente e o meu amigo Manuel Francisco pediram-me para ajudar a fixar os jovens. Acedi com a condição de deixar em qualquer altura em que sentir que as pernas já não dão.Se comemorar o título no final da época é uma despedida em beleza?É. Ainda por cima por ser a minha última época como jogador de futebol e também porque vem colocar o Fazendense no lugar que merece. Mas devo avisar que o título não é uma obsessão. Na equipa lutamos domingo a domingo pela vitória e se isso chegar para vencer o campeonato tanto melhor.

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