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Manifestação de agricultores antecipada

A manifestação nacional de agricultores agendada para dia 26 em Lisboa foi antecipada uma dia para não coincidir com as greves do sector judicial, marcadas aquela data, anunciaram quinta-feira os organizadores.Os agricultores deslocam-se à capital para protestarem contra a pretensa falta de apoios governamentais para minimizar os efeitos da seca.Em comunicado, a Federação das Associações de Agricultores do Baixo Alentejo (FAABA) explica que a alteração na data foi tomada em conjunto com a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP).Segundo a federação representativa dos agricultores alentejanos, a antecipação da manifestação dos “homens da lavoura” para 25 de Outubro pretende evitar que coincida com o protesto de juízes, magistrados do Ministério Público e funcionários judiciais, entretanto também marcado para dia 26.“Tendo sido marcada uma greve e uma manifestação do sector judiciário em Lisboa para 26 de Outubro, o que faria coincidir o protesto com o dos agricultores, fica antecipada para o dia 25 a manifestação” do sector agrícola, pode ler-se no comunicado da FAABA.A nova acção de protesto dos agricultores, desta vez em Lisboa, foi agendada para o dia 26 aquando da manifestação realizada em Beja, nos dias 28 e 29 do mês passado, também convocada pela CAP e pela FAABA.Em plenário, os participantes dessa concentração, decidiram levar as suas reivindicações à capital, por considerarem “insuficientes” os apoios do Governo para mitigar os efeitos da seca.O presidente da CAP, João Machado, prometeu na altura que o protesto em Lisboa iria ter “maior abrangência de reivindicações”, para exigir também “outra política agrícola nacional e comunitária”.Confrontado com a posição dos agricultores reunidos em Beja, o ministro das Agricultura, Jaime Silva, disse em Santarém, a 29 de Setembro, que só compreenderia as manifestações do sector se o Governo não cumprisse os apoios à seca prometidos.Jaime Silva assegurou também o pagamento dos apoios prometidos para a última quinzena de Outubro e recordou que o montante negociado em Bruxelas para ser pago a partir do fim do mês é de 425 milhões de euros, uma parte dos quais (55 milhões) é dinheiro para os agricultores portugueses.

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