uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante
Marisa Louraço Mendes

Marisa Louraço Mendes

“Não gosto que digam que sou teimosa. Apesar de reconhecer que o sou, prefiro que digam que sou insistente porque gosto de levar as minhas ideias avante quando sinto que tenho razão. No fundo, sou persistente”

28 anos, professora e empresária, Santarém

Depois das eleições autárquicas já começou a pensar nas presidenciais?A nível municipal penso que contam mais as pessoas e que pesam menos as cores partidárias. A minha família é quase toda do PSD e, dos candidatos às presidenciais que já se apresentaram, penso que o Cavaco Silva representava bem o país porque é uma pessoa culta.A compra das prendas de Natal está para breve?Ainda não pensei no assunto. Nos outros anos tem sido mais em cima da hora. Mas o Natal está a ser visto de forma demasiado comercial com a questão dos presentes. Podia ser uma coisa mais simbólica e sentimental.Já foi este ano ao Festival Nacional de Gastronomia?Ainda não fui mas faço conta de lá ir. Comer é um dos prazeres da vida e na Gastronomia pode-se experimentar um pouco do que de melhor se faz em cada região. Por mim, prefiro o Alentejo e as suas migas.Sabe escolher o vinho para uma refeição?Sou uma leiga em matéria de vinhos mas acho que o de Borba é capaz de ser uma boa escolha. Sou natural da Nazaré e percebo mais de peixe que de vinhos. A gripe das aves fê-la ter mais cuidado no que compra?Por acaso não. Tenho sempre cuidado com a alimentação e costumo comer mais carnes brancas que vermelhas. E nesse aspecto opto, sempre que posso, por comprar frangos caseiros, que nos dão mais segurança. Qual é o carro dos seus sonhos?Já idealizei o carro dos meus sonhos que é um BMW descapotável. Mas enquanto isso não acontece vou andando com o meu. Para mim, um carro tem que ser confortável, bom, andar e ser seguro na estrada.O que gosta menos que lhe digam?Não gosto que digam que sou teimosa. Apesar de reconhecer que o sou, prefiro que digam que sou insistente porque gosto de levar as minhas ideias avante quando sinto que tenho razão. No fundo, sou persistente.Costuma comprar os livros dos vencedores do Nobel da Literatura?Ganhar o prémio Nobel não é muito importante e há muitos escritores que nunca o ganharam o prémio que têm valor, como a Sophia de Mello Breyner. Mas também não me dedico muito à leitura porque a vida não me permite. É essencial que os alunos do ensino básico aprendam inglês?Acho que sim, porque quanto mais cedo se aprender uma língua estrangeira mais fácil se torna que a dominem. Um primo meu aprendeu italiano, inglês e português ao mesmo tempo ainda novinho.As greves ainda resolvem os problemas entre trabalhadores e empresários?Acho que sim e os portugueses ainda são um povo muito lutador. No Canadá reparei que as pessoas se manifestavam pouco, mesmo os estudantes, quando as coisas não corriam bem. Acredita dos “poderes” dos parapsicólogos?Acredito que deve haver gente com alguns poderes nessa área mas a maior parte aproveita-se disso para ganhar dinheiro. Muitas pessoas gastam fortunas e enganam-se redondamente. Era capaz de vestir uma criação de Fátima Lopes?Quando tinha 18 ou 20 anos sentia-me melhor fisicamente e, se calhar, não pensava duas vezes. Mas acho que não me importava agora de o fazer.Compra muita roupa com a mudança de estação? Não sou muito dada a modas. Visto aquilo com que me sinto bem, gosto de comprar roupa de boa qualidade mas não ligo muito a marcas.O que não suporta ver na televisão?Não gosto de programas ridículos do género do “Fiel ou Infiel”, em que se expõe a intimidade das pessoas. Ainda por cima, acho que é tudo combinado. Ou ainda, o “Senhora Dona Lady”, que foi um fracasso e um programa sem lógica para os portugueses. Há tanto tema que se pode aproveitar na nossa cultura popular que é tão rica.Que músicas mais passam no seu leitor de CD?Gosto de todo o tipo de música até porque o meu pai teve um conjunto durante 20 anos. Não tenho nenhuma banda preferida e ouço música clássica, brasileira, especialmente samba e bossa nova, além de lounge. Diverte-se mais a ver uma comédia, um filme de acção ou de terror?Sem dúvida gosto mais de comédias românticas e de filmes de acção. A minha favorita foi “As palavras que nunca te direi”.
Marisa Louraço Mendes

Mais Notícias

    A carregar...