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Palmas, luzes e muita cor

A cavaleira Ana Rita Costa não irá esquecer a tarde de Maio de 2003 em que se apresentou pela primeira vez na Praça de São Francisco, em Alcochete. As flores, as palmas e o reconhecimento do público fizeram-na querer ainda mais singrar no mundo da tauromaquia, ainda maioritariamente masculino. Os toiros não a intimidaram, nem tão pouco a sua condição de mulher. Ana Rita Costa já ombreou com Luís Rouxinol, António Telles, João Telles e Rui Salvador e garante que não sentiu qualquer tipo de discriminação. “Não percebo porque não há mais mulheres neste meio. Talvez seja receio, mas garanto que elas não sabem o que perdem”, afirma.Em Maio de 2005 Ana Rita apresentou-se na praça de Azambuja para a prova de praticante e desde aí que se multiplicaram os convites para cartéis de luxo. Em Agosto na Caldas da Rainha alternou com Ana Baptista, Sónia Matias e Isabel Ramos e já participou em corridas televisionadas.A cavaleira estava anunciada para a “A Corrida da Mulher”, na feira de Vila Franca de Xira, mas por razões de saúde não compareceu. A atitude valeu-se a ameaça de um processo judicial por não se ter sujeito à avaliação do médico de serviço. Ana Rita lamenta a falta de compreensão de alguns empresários do meio e garante que os dissabores que vai enfrentado só lhe dão mais força para seguir em frente.

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