A obra de construção da rotunda nascente de Azambuja, à entrada da vila para quem segue no sentido Cartaxo-Lisboa, está prestes a arrancar.Na reunião de câmara de sexta-feira, 28 de Outubro, a empreitada foi adjudicada à empresa Acoril – Enmpreiteiros SA. O valor ascende a um milhão de euros. O prazo de execução é de 135 dias.Para a rotunda irão confluir quatro frentes de trânsito: além do tráfego da Estrada Nacional 3 nos dois sentidos, a rotunda irá facilitar o escoamento do trânsito do interior da vila e da futura estrada de acesso às Virtudes, que será construída paralelamente à estação de comboios.O vereador do PSD, António José Matos, sugeriu que a rotunda incluísse também o acesso à nova urbanização que está a crescer à direita da Estrada Nacional 3 (sentido Cartaxo-Azambuja), mas o presidente da Câmara Municipal de Azambuja, Joaquim Ramos (PS), explicou que o modelo da rotunda foi aprovado pela EP - Estradas de Portugal. O acesso à nova urbanização será feito através de uma faixa de aproximação.A obra da rotunda nascente enquadra-se na quarta fase do Polis, um programa de requalificação urbana comparticipado em 55 por cento por fundos comunitários. A intervenção inclui também o arranjo da envolvente da rotunda e da faixa paralela à Estrada Nacional 3, entre a estação do caminho-de-ferro e os pavilhões da EPAC – Espaço Público de Actividades Culturais. A quarta fase do projecto integra ainda a construção do Jardim da Areeira, iniciada há cerca de três semanas.O projecto de requalificação do núcleo central da vila arrancou em 2002 com a construção da rotunda poente, junto ao Campo da Feira. Seguiu-se a recuperação das ruas Vítor Cordon, Moniz da Maia e Horta do Maia, no centro da vila, e do jardim urbano de Azambuja, ainda em fase de conclusão.A quinta fase do projecto, que corresponde à maior intervenção do programa, inclui a requalificação da Rua dos Campinos, zona da Igreja Matriz, Rossio, centro de saúde e Quinta dos Gatos, prolongando-se ao eixo principal da Ónia e seguindo até às piscinas.A sexta e última fase do projecto irá abranger a requalificação do Campo da Feira e valorização paisagística da ribeira do Valverde. Uma obra que, segundo Joaquim Ramos, só avançará depois da Feira de Maio.