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Doença de juíza anula julgamento

Arguidos no processo de contrabando regressam ao Tribunal de Vila Franca na sexta-feira
Um problema de saúde de um dos juízes do colectivo que estava a julgar o processo de alegado contrabando de mais de 400 mil maços de tabaco no Tribunal de Vila Franca de Xira obrigou à anulação do julgamento. A juíza está de baixa médica por tempo indeterminado e já foi substituída por outro magistrado. O julgamento recomeça na sexta-feira com o regresso de todas as testemunhas que já haviam prestado depoimentos na primeira sessão no dia 3 de Outubro.Segundo apurámos, todas as declarações produzidas na primeira sessão da audiência por vários inspectores da PJ que participaram na investigação serão anuladas. A lei prevê que os três juízes que integram o colectivo tenham de ouvir presencialmente a prova produzida em audiência.Como adiantou fonte envolvida no caso, “este processo parece estar enguiçado”. Recorde-se que depois de três adiamentos, o julgamento começou no dia 3 de Outubro sem o principal arguido, um inspector da Polícia Judiciária. O polícia acusado de assaltar um camião carregado de tabaco ilegal em Agosto de 2000 na Recta do Cabo, Vila Franca de Xira, morreu antes do julgamento se iniciar. Paulo Simões, 37 anos, perdeu a vida no dia 13 de Agosto quando praticava pára-quedismo no aeródromo de Lagos onde estava de férias. Uma queda duma altura de 40 metros provocou-lhe morte imediata. O inspector residente em Lisboa estava afastado da PJ e o pára-quedismo era uma das suas actividadesO processo envolve mais cinco arguidos, entre eles, os irmãos Pinto (que ficaram conhecidos no bloqueio da Ponte 25 de Abril, em 1995), um empresário de Foros de Salvaterra e outro residente na Póvoa de Santa Iria.

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