José Arruda e Carlos Albuquerque entre os assessores
Lugares de confiança política na Câmara do Cartaxo já têm dono
O ex-líder do Núcleo Nersant do Cartaxo, José Arruda, é o novo chefe de gabinete de Paulo Caldas. O presidente do Ouriquense vai secretariar o vereador Francisco Casimiro.
O ex-presidente do Núcleo Nersant do Cartaxo, José Arruda, foi nomeado chefe de gabinete do presidente do município, Paulo Caldas, enquanto o presidente do Estrela Ouriquense, Carlos Albuquerque, vai ser o secretário do vereador Francisco Casimiro. Paulo Caldas mantém ainda como adjunto, Carlos Cláudio, ao passo que o novo secretário será Elias Rodrigues. Também nas funções de secretário, Joana Vergas irá colaborar com o vice-presidente, Pedro Ribeiro, enquanto Vítor Varela o fará em relação à vereadora Rute Ouro.Paulo Caldas reconheceu que os lugares de nomeação têm um cariz de confiança pessoal e política, mas justificou as escolhas com a competência e experiência profissional e institucional das pessoas. “José Arruda fez um trabalho importante ao longo de seis anos à frente do Cadec e abandona agora as actividades empresariais em que esteve envolvido para fazer parte da minha equipa”, referiu.As nomeações motivaram uma posição dos vereadores do PSD no executivo municipal que discordaram da equipa escolhida. Segundo Manuela Estêvão, as escolhas de um assessor, chefe de gabinete e secretário para Paulo Caldas, mais três vereadores com secretário, denotam despesismo e pouco rigor numa altura de grave crise económica no país. “Os vereadores da maioria no Cartaxo têm o mesmo staff do executivo da Câmara de Santarém, que tem um concelho com 28 freguesias”, salientou a vereadora social-democrata.Recorde-se que José Arruda, que há dois mandatos estava à frente do Núcleo da Nersant do Cartaxo, deixou recentemente o lugar de dirigente da associação. O cansaço e a falta de disponibilidade foram os motivos apontados pelo empresário para o abandono do cargo.Paulo Caldas não se mostrou preocupado com as acusações da oposição mas sim em apontar para objectivos de trabalho, considerando “normal” a nomeação de Carlos Albuquerque para secretário de Francisco Casimiro. “Não há confusões. O que se passou com a questão dos sintéticos foi corrigido e o que conta são as causas públicas que as pessoas representam”, afirmou. Acrescentou ainda que todos os elementos estão sob constante avaliação para justificarem as escolhas. Ricardo Carreira
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