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Câmara de Vila Franca mostra cartão vermelho ao Governo

Autarquia descontente com Orçamento de Estado
A Câmara Municipal de Vila Franca de Xira vai mostrar o cartão vermelho ao Governo, face aos cortes orçamentais previstos na proposta de Orçamento de Estado para 2006. A presidente da câmara considera que o mesmo “dá um tratamento menos adequado às autarquias locais”.Maria da Luz Rosinha, adiantou que, na próxima reunião de câmara, irá tomar uma posição face ao Orçamento de Estado para 2006, “porque não vemos reflectido neste orçamento o reconhecimento pelo trabalho fundamental, e de grande importância que as autarquias de norte a sul do País desenvolvem a favor das populações”, esclareceu, sem antecipar de que forma será a “tomada de posição”.A líder municipal convocou os jornalistas na sexta-feira, 25 de Novembro, para uma conferência de imprensa onde apresentou o “Contrato Social 2005/2009”. A edil enumerou um longo rol de obras que se compromete levar a cabo durante os próximos quatro anosSegurança, saúde, acessibilidades, equipamentos culturais e de carácter social, habitação e requalificação de espaços públicos. A construção dos emissários para a ETAR de Vila Franca, o início da construção de uma ETAR em Alverca, um interface rodoferroviário na Póvoa de Santa Iria, a construção de um silo automóvel naquela cidade, melhoramento e criação de bolsas para estacionamento, conclusão e construção de recintos desportivos e piscinas em diversas localidades são outras questões que os eleitos se comprometem a resolver ao longo deste mandato.Da extensa lista de projectos apresentada neste “Contrato Social” faz parte também a revisão do Plano Director Municipal, a Carta Educativa do Concelho, um Gabinete de Apoio ao Investidor e a criação de áreas de localização empresarial, assim como a implementação do projecto ALO Digital e o Provedor do Munícipe. Outros porém, já têm barbas, como seja a construção do novo hospital de Vila Franca de Xira ou a esquadra para a Poliícia de Segurança Pública, que há longos anos deixou de reunir as condições mínimas para funcionar, instalações que serão visitadas no início do próximo mês por um alto responsável do governo, segundo revelou a presidente da autarquia vilafranquense. Por resolver vai ficar a Escola Fixa de Trânsito, instalada na Castanheira do Ribatejo, num espaço cuja renda mensal custa à autarquia 750 euros mensais e que está encerrada há cinco anos. Questionada por O MIRANTE sobre o caso, Maria da Luz Rosinha passou a bola para o vereador Alberto Mesquita, que considerou “um erro infeliz” a construção do equipamento na Castanheira do Ribatejo, adiantando que a solução passa por criar uma Escola Móvel de Trânsito, que se desloque aos estabelecimentos de ensino, mas não quis assumir nenhum compromisso sobre a situação.

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