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Distrito de Santarém quer gestão única dos fundos comunitários

Conselho Estratégico quer atenuar efeitos da divisão por duas regiões plano

Uma gestão única dos fundos comunitários para o distrito de Santarém, que a partir de 2007 ficará dividido pelas Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo e do Centro, é o objectivo do recém-criado Conselho Estratégico da região.

Segundo o governador civil de Santarém, Paulo Fonseca, este órgão pretende liderar um processo reivindicativo para criar uma unidade de gestão dos fundos comunitários no distrito, que está dividido a meio – os municípios da Comunidade Urbana do Médio Tejo vão pertencer à CCDR Centro, sedeada em Coimbra, enquanto os da Lezíria vão integrar a CCDR Alentejo, instalada em Évora.Depois do “crime organizacional que foi a divisão do distrito em dois”, os empresários e autarcas do distrito querem que a gestão dos fundos do próximo pacote comunitário - o Quadro de Referência Estratégica 2006-2012 - seja feita de forma articulada, defendeu Paulo Fonseca.“Queremos articular os projectos para garantir unidade à região” apesar da gestão contabilística e orçamental caber a cada uma das CCDR.A divisão do distrito em duas CCDR foi decidida durante a maioria PSD/CDS e tinha como principal objectivo retirar o distrito da região de Lisboa e Vale do Tejo, que viu serem-lhe reduzidos os fundos comunitários devido aos índices de desenvolvimento registados.Agora, o governador civil, que preside ao Conselho Estratégico do distrito, quer “estabelecer um protocolo” com a administração central para que se mantenha a “coerência” de investimentos no distrito.O Conselho Estratégico esteve reunido pela primeira vez no dia 25 de Novembro e conta com a presença de dirigentes da Nersant (Associação Empresarial da Região de Santarém), das Comunidades Urbanas da Lezíria e do Médio Tejo, dos Institutos Politécnicos de Santarém e de Tomar e da CCDR de Lisboa e Vale do Tejo.A criação de um “conselho estratégico resulta de uma constatação de excesso de individualismo” que ainda existe, explicou Paulo Fonseca, considerando que “a região tem de ganhar escala e dimensão” para se afirmar no mercado competitivo nacional e europeu.“A ideia é fazer desta região uma zona com visibilidade e pela primeira vez, é possível pensar os investimentos e os projectos com escala e dimensão”, afirmou.Além dos representantes institucionais, o governador civil de Santarém convidou outros “nomes de relevo do distrito” para participar neste órgão, que irá reunir trimestralmente.O MIRANTE/Lusa

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